Escudo da Seleção Brasileira
Escudo da Seleção Brasileira

Brasil jamais perdeu com Garrincha e Pelé

Foram 40 jogos: o primeiro, no dia 18 de maio de 1958, 3 a 1 sobre a Bulgária; o último, em 12 de julho de 1966, vitória de 2 a 1 também sobre a Bulgária

Assessoria CBFAssessoria CBF

18/05/2016 - 16h23
Atualizado há 9 anos

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Garrincha e Pelé, os dois maiores gênios do futebol, tiveram uma trajetória brilhante na Seleção Brasileira. Jamais, escalados juntos, perderam um jogo com a camisa do Brasil, no período de 18 de maio de 1958 a 12 de julho de 1966. 

Foram 40 partidas, com 36 vitórias e quatro empates. Juntos, marcaram 55 gols: Pelé, 44, e Garrincha, 11. A Seleção Brasileira fez 120 gols. 

Garrincha e Pelé estrearam - e se despediram - na Seleção Brasileira com duas vitórias sobre o mesmo adversário: a Bulgária.

O primeiro jogo foi no dia 18 de maio de 1958, no Pacaembu, em amistoso preparatório para a Copa do Mundo da Suécia. O Brasil venceu por 3 a 1, com dois gols de Pelé e um de Pepe.  

BRASIL 3 x 1 BULGÁRIA
Data: 18 de maio de 1958. 
Competição: Amistoso.
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (Brasil). Público: não divulgado.
Árbitro: Esteban Marino (Uruguai).
Gols: 0:1 Todor Diev, aos 7; 1:1 Pelé, aos 48; 2:1 Pelé, aos 60; 3:1 Pepe, aos 72. 
BRASIL: Gilmar (Corinthians-SP), De Sordi (São Paulo-SP), Mauro (São Paulo-SP), Jadir (Flamengo-RJ) depois Orlando Peçanha (Vasco-RJ) e Nílton Santos (Botafogo-RJ); Roberto Belangero (Corinthians-SP) e Moacir (Flamengo-RJ); Garrincha (Botafogo-RJ), Mazzola (Palmeiras-SP) depois Gino (São Paulo-SP), Pelé (Santos-SP) e Canhoteiro (São Paulo-SP) depois Pepe (Santos-SP). Técnico: Vicente Ítalo Feola.
BULGÁRIA: Dervenski, Kiril Rakarov, Ivan Milanov Dimitrov, Stefan Boskov e Manol Manolov; Metodi Nesterov (Arsov) e Tudor Diev; Hristo Iliev (Ivan Petrov Dimitrov), Panaiyot Panaiotov, Nikola Kovatchev e Kroum Ianev (Spiro Debarski). Técnico: Stojan Ormandzhiev e Krum Milev

A despedida foi no dia 12 de julho de 1966, em jogo válido pela Copa do Mundo da Inglaterra. Vitória de 2 a 0, gols de Pelé e Garrincha.  

BRASIL 2 x 0 BULGÁRIA

Data: 12 de julho de 1966.

Competição: Copa do Mundo.

Local: Goodison Park Stadion, em Liverpool (Inglaterra). Público: 52.487 pagantes.

Árbitro: Kurt Tschencher (Alemanha Ocidental).

Gols: 1:0 Pelé, aos 15; 2:0 Garrincha, aos 63.

BRASIL: Gilmar (Santos-SP), Djalma Santos (Palmeiras-SP), Bellini (São Paulo-SP), Altair (Fluminense-RJ) e Paulo Henrique (Flamengo-RJ); Denílson (Fluminense-RJ) e Lima (Santos-SP); Garrincha (Corinthians-SP), Alcindo (Grêmio-RS), Pelé (Santos-SP) e Jairzinho (Botafogo-RJ). Técnico: Vicente Ítalo Feola.

BULGÁRIA: Gheorghe Naidenov, Alex Shalamanov, Dimitar Penev, Ivan Kutzov e Boris Gaganelov; Dobromir Jetchev e Stoyan Kitov; Dinko Dermendjev, Gheorghe Asparukhov, Dimitar Yakimov e Ivan Kolev. Técnico: Rudolf Vytlacil.

O último jogo do Mané (sem Pelé) marcou sua única derrota 

Garrincha disputou 60 partidas pela Seleção. Foram 52 vitórias, sete empates e uma derrota. Marcou 17 gols. Foi bicampeão do mundo (58/62), vários títulos, um currículo impressionante que terminou com a marca da única derrota com a camisa amarela, exatamente na sua despedida.

 No dia 15 de julho de 1966, no segundo jogo da Copa do Mundo da Inglaterra, o Brasil perdeu para a Hungria por 3 a 1 (Pelé, contundido, não jogou). Tostão marcou o gol da Seleção Brasileira. Garrincha vestiu pela última vez a camisa da Seleção Brasileira.  

BRASIL 1 x 3 HUNGRIA

Data: 15 de julho de 1966.

Competição: Copa do Mundo.

Local: Estádio Goodison Park, em Liverpool (Inglaterra). Público: 57.000 pagantes.

Árbitro: Kenneth Dagnall (Inglaterra).

Gols: Ferenc Bene, aos 2; Tostão, aos 14; Janas Farkas, aos 64; Kalman Meszoly (pênalti), aos 73.

BRASIL: Gilmar (Santos-SP), Djalma Santos (Palmeiras-SP), Bellini (São Paulo-SP), Altair (Fluminense-RJ) e Paulo Henrique (Flamengo-RJ); Lima (Santos-SP) e Gérson (Botafogo-RJ); Garrincha (Corinthians-SP), Alcindo (Grêmio-RS), Tostão (Cruzeiro-MG) e Jairzinho (Botafogo-RJ). Técnico: Vicente Ítalo Feola.

HUNGRIA: Joszef Gelei, Beno Kaposzta, Kalman Meszoly, Sandor Matrai e Gustav Szepesi; Ferenc Sipos e Imre Mathesz; Ferenc Bene, Florian Albert, Janas Farkas e Gyula Rakosi. Técnico: Lajos Baroti.

FONTE: Gerência de Memória da CBF

 

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