Meia fala da primeira vez em que treinou com a Seleção Brasileira e do momento atual, jogador do Barcelona e valorizado mundialmente
Estilo cadenciado dentro e fora de campo. Assim é o meia Arthur, um dos escalados para a coletiva de imprensa pós-treino desta quarta-feira (14). Ao lado de Richarlison, ele conversou com os jornalistas e demonstrou o mesmo ritmo que apresenta com a bola no pé: calmo e objetivo.
Aliás, o seu estilo de jogo foi um dos temas abordados pelos jornalistas. Considerado um distribuidor de bolas e cada vez mais respeitado mundialmente.
- Sempre levei essa qualidade comigo. Tive vários treinadores importantes na base e sou grato ao Grêmio pela minha formação, mas esse estilo é minha maneira de enxergar o futebol. Veio comigo desde sempre, e fico feliz por estar dando resultado e por chegar a um dos maiores clubes do mundo e à seleção brasileira, que é o sonho de toda criança.
Para alguém tão tranquilo, justamente algo que o surpreendeu foi a intensidade dos treinamentos na Seleção Brasileira, mas não de uma forma negativa. Para ele, é justamente este nível alto de entrega nos trabalhos que eleva a qualidade do time.
- Eu me assustei na primeira convocação, falei com alguns companheiros que era muito intenso, pegado, mas uma competição leal. O professor Tite cobra isso de nós. Isso aumenta o nível de competitividade, e levamos para o jogo. Tem de ser dessa forma, de maneira leal, mas com intensidade bem alta.
Como não poderia ser diferente, antes de uma partida contra o Uruguai era óbvio que perguntariam sobre a dupla Suárez e Cavani, dois dos melhores atacantes do mundo. Arthur já conhece bem o primeiro, que é seu companheiro de Barcelona.
- Temos de neutralizar os pontos fortes deles. Os dois formam uma bela dupla, então quanto menos pegarem na bola, menos perigo para nós. O Tite já tem isso em conta, ninguém melhor do que ele para nos acomodar em campo. Ele é estrategista, inteligente, está por dentro de todas as novidades, do que cada jogador faz e tem de qualidade.