Em 1971, dois empates e título dividido entre Brasil e Argentina

Em 1971, dois empates e título dividido entre Brasil e Argentina

Empate em 1 a 1 no primeiro jogo e 2 a 2 no segundo. Por conta do equilíbrio, mesmo após prorrogação no segundo jogo, título fica com as duas seleções

Brasil e Argentina empatam em 1 a 1 no dia 28 de julho de 1971 Brasil e Argentina empatam em 1 a 1 no dia 28 de julho de 1971
Créditos: CBF

Há pouco mais de 43 anos, em julho de 1971, a Seleção Brasileira disputava mais um Superclássico das Américas, à época chamado de Copa Roca, em homenagem ao seu idealizador, o ex-presidente argentino Julio Roca. Diferentemente da fórmula atual, de apenas um jogo, naquele ano o troféu era decidido em duas partidas. E o equilíbrio marcou edição de 71.

No primeiro jogo, disputado na Argentina no dia 28 de julho, empate em 1 a 1. E, ainda assim, os gols saíram apenas no final da partida. Paulo Cesar Lima abriu o placar para o Brasil aos 79 minutos, mas 10 minutos depois, aos 89, Norberto Madurga, que jogou no Palmeiras, empatou.

Três dias depois, também na Argentina, novo empate. No tempo normal, outro 1 a 1. Diante de 65 mil torcedores, Rodolfo Fischer, que jogou no Botafogo, fez 1 a 0 para os donos da casa, mas Tostão empatou ainda no primeiro tempo. A partida foi para a prorrogação, mas a igualdade no placar permaneceu. Rodolfo Fischer voltou a marcar, mas Paulo César Lima balançou as redes no último minuto e selou o empate.

Diante de tamanho equilíbrio, a decisão foi dividir o título de 1971 entre as duas equipes.

28/07/1971 (15.30)
BRASIL 1:1 ARGENTINA (0:0)
Competição: Copa Roca.
Local: Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina). Público: 57.911 espectadores.
Árbitro: Vital Georges Gilbert Loraux (Bélgica). Assistentes: Arnaldo David Cezar Coelho (Brasil), Oscar Enrique Veiró (Argentina).
Gols: Paulo César Lima, aos 79; Madurga, aos 89.
BRASIL: Félix, Zé Maria (Marco Antônio, aos 65), Brito, Wilson Piazza e Everaldo; Clodoaldo, Gérson e Rivellino; Vaguinho, Claudiomiro (Paulo César Lima, aos 65) e Tostão. Treinador: Mário Jorge Lôbo Zagallo.
ARGENTINA: Sánchez, Heredia, Bargas, Laraignée e Dominichi; Pastoriza, Brindisi e Madurga; Ayala, Bianchi e Fischer (Verde, aos 70). Treinador: Juan José Pizzuti.
 
31/07/1971 (15.30)
BRASIL 2:2 ARGENTINA (1:0, 1:1, a.e.t. 0:1, 1:1)
Competição: Copa Roca.
Local: Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina). Público: 56.154 espectadores.
Árbitro: Rudolf Scheurer (Suíça). Assistentes: Angel Norberto Coerezza (Argentina), Arnaldo David Cezar Coelho (Brasil).
Gols: Fischer, aos 12; Tostão (cabeça), aos 82; Fischer, aos 91; Paulo César Lima, aos 115.
BRASIL: Félix, Eurico, Brito, Wilson Piazza e Everaldo (Marco Antônio, aos 46); Clodoaldo (Claudiomiro, aos 95), Gérson e Rivellino; Vaguinho (Lula, aos 65), Tostão e Paulo César Lima. Treinador: Mário Jorge Lôbo Zagallo.
ARGENTINA: Sánchez, Heredia, Bargas, Laraignée e Dominichi; Pastoriza, Brindisi e Madurga (Landucci, aos 118); Ayala (Onega, aos 46), Bianchi (Mastrangelo, aos 83) e Fischer. Treinador: Juan José Pizzuti.

 

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