Bebeto lembra pressão por título da Copa de 1994: 'Não podíamos errar'

Bebeto lembra pressão por título da Copa de 1994: 'Não podíamos errar'

Atacante titular durante toda a campanha do tetracampeonato, Bebeto ajudou a Seleção a interromper uma seca de 24 anos sem título mundial

CBF presta homenagem aos campeões de 94. Evento na Granja Comary comemora 25 anos do tetra CBF presta homenagem aos campeões de 94. Evento na Granja Comary comemora 25 anos do tetra
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Há 24 anos sem ganhar uma Copa do Mundo, a Seleção Brasileira chegou ao Mundial dos Estados Unidos, em 1994, cercada de expectativa. Bebeto sabe bem disso. Um dos principais jogadores daquele time, o atacante tinha noção exata do tamanho que aquela conquista teria para o nosso futebol. Afinal, não só interromperia um jejum de títulos como recolocaria o Brasil no topo do futebol mundial, com quatro títulos de Copa.

25 anos depois de levantar a taça do mundo, o atacante lembrou a dificuldade e a pressão que antecederam a conquista do Mundial dos Estados Unidos.

- Quando se veste a camisa da Seleção, é sempre uma responsabilidade muito grande. A gente sabia disso. O grupo vinha junto há muito tempo. Mas tirava de letra porque trabalhamos muito para isso, para conquistar esse título tão sonhado por nós e pelo povo brasileiro. Não podíamos errar mais - lembrou Bebeto.

Ao longo da campanha, Bebeto fez uma das maiores duplas da história da Seleção Brasileira. No comando do ataque, ele e Romário se entendera como poucos conseguem. Os movimentos pareciam ensaiados e apareciam sempre quando a Seleção mais precisava.

Nas oitavas de final, contra os Estados Unidos, o Brasil passou por uma grande dificuldade. O jogo aconteceu no dia 4 de julho, que comemora a independência dos EUA. O clima no estádio era de muita pressão, com a torcida dos donos da casa no cangote da Seleção Brasileira. Mas após grande jogada, Romário encontrou Bebeto dentro da área, e o camisa 11 teve tranquilidade para, de pé direito marcar o gol da vitória brasileira.

- Acho que, não só para mim, o jogo contra os Estados Unidos foi o mais difícil que tivemos na Copa. Era dia da independência, eles são muito patriotas, queriam fazer história em cima do Brasil. Naquele jogo ali, tivemos certeza que íamos ser campeões do mundo - destacou.

Na comemoração do gol, Bebeto correu até Romário, estendeu os braços e gritou: "Eu te amo!". Aquela imagem simbolizou o entrosamento da dupla, mas também pode resumir a maneira como aquele grupo de jogadores se entendia. Por isso, até hoje, quando o atacante reencontra os companheiros daquele título se emociona.

Foi assim no sábado (13), quando a CBF reuniu os tetracampeões mundiais para uma confraternização na Granja Comary, em Teresópolis:

- Esse grupo é uma família, sempre falo isso. Quando a gente se encontra, é uma alegria muito grande de poder estar perto, conversar, rever os amigos. Poder voltar aqui e ver a Granja do jeito que está, estar junto com esse pessoal é sempre muito legal. Do roupeiro ao presidente, todos os jogadores, é uma emoção muito grande.

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