50 anos do Tri: Clodoaldo, meia da Seleção Brasileira de 1970

50 anos do Tri: Clodoaldo, meia da Seleção Brasileira de 1970

Titular durante toda a campanha da Seleção na Copa do Mundo de 1970, Clodoaldo foi especialmente fundamental na vitória por 3 a 1 sobre o Uruguai

Clodoaldo, o camisa 5 tricampeão do mundo em 1970 Clodoaldo, o camisa 5 tricampeão do mundo em 1970
Créditos: Rafael Ribeiro / CBF

A série "50 anos do Tri" relembra, em crônicas e reportagens, a conquista da Copa do Mundo de 1970 pela Seleção Brasileira. Serão várias publicações ao longo do mês de junho, que marca o aniversário do terceiro título mundial do Brasil. Conheça agora o meia Clodoaldo, um dos campeões. Até o aniversário da final da Copa, serão apresentados todos os atletas e o técnico Zagallo, por ordem alfabética.

5. Clodoaldo

Nome: Clodoaldo Tavares de Santana
Posição: Meia
Nascimento: 26/09/1949
Cidade natal: Aracaju (SE)
Clube: Santos FC

O papel de Clodoaldo na Seleção Brasileira de 1970 nem sempre foi dos mais luxuosos. Era, dos jogadores do meio para frente, o único que não vestia a camisa dez de seu clube. Tinha a companhia de Gerson, Jairzinho, Rivellino, Tostão e Pelé. Mas isso nunca o impediu de demonstrar sua categoria.

Desde as categorias de base, o meia exibia sua classe com a camisa do Santos. Criado na Vila Belmiro, celeiro de tantos craques do futebol brasileiro, o meia fez história no Alvinegro Paulista. Foram 510 partidas pelo Peixe, entre 1966 e 1980. O Corró, como ficou conhecido, compôs o elenco do Santos na fase final da era Pelé, seu companheiro de Seleção.

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Seu desempenho na Baixada Santista chamou a atenção de Zagallo, que o convocou para fazer parte de um ousado esquema tático. Ao lado de muitos jogadores ofensivos, era um dos principais responsáveis por equilibrar o esquema tático da equipe. Foi o primeiro homem de meio-campo da Seleção, contribuindo na saída de jogo e no sistema defensivo.

Durante a Copa, Clodoaldo teve momentos de destaque. O maior deles, na semifinal contra o Uruguai. O Brasil perdia por 1 a 0 para os Celestes quando, um minuto antes do intervalo, o meia apareceu como elemento surpresa na área uruguaia. Recebeu um bolão de Jairzinho e, com um toque sutil, estufou a rede e deixou o placar empatado ao fim do primeiro tempo.

Na decisão, contra a Itália, Clodoaldo teve um primeiro momento ruim. Tentando sair jogando, perdeu a bola que gerou o gol de empate dos italianos. Mas a Seleção reagiu bem ao gol sofrido e venceu a partida por 4 a 1. No último tento do jogo, o de Carlos Alberto Torres, Clodoaldo deixou sua marca, com uma sequência de dribles no meio de campo. Ali, estavam resumidas algumas de suas principais características: a técnica, o improviso e a qualidade com a bola nos pés.

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