
A goleira Cláudia entrou no primeiro tempo e não deu chances ao ataque colombiano
Lívia Villas Boas / CBFA classificação já estava garantida, mas o último jogo da fase de grupos reservou muita emoção para a Seleção Brasileira: com uma a menos desde o início do jogo, as jogadoras deixaram o campo emocionadas com a demonstração de garra da equipe após enfrentar a forte seleção colombiana e ainda criar as melhores chances da partida. Que o diga a goleira Cláudia, que estreou na competição em um momento decisivo e não segurou as lágrimas ao fim do jogo.
O jogo não foi bonito. Mas o Brasil viu que quando não puder contar com lances plásticos, garra e disposição não vai faltar. Com uma arbitragem que deixou o jogo correr e permitiu que disputas de bola se tornassem chegadas mais duras, o clima entre Brasil e Colômbia foi quente. E mesmo tendo uma a menos, a Seleção saiu de campo com um certo gosto de vitória, tanto por ter criado jogadas, como pela classificação em primeiro lugar.
Gabi Portilho quase saiu após uma pancada adversária, mas terminou o jogo na base da superaçãoCréditos: Lívia Villas Boas / CBF
“Eu estou muito orgulhosa do que a gente fez hoje. Jogar com uma a menos e ter as melhores oportunidades... Foram muitas pancadas. Levei uma pancada forte no joelho e foi difícil voltar. Yayá também levou uma pancada e quase não consegue enxergar de um olho. Mas conseguimos nosso objetivo de passar em primeiro”, disse Gabi Portilho.
E se todo bom time começa com uma boa goleira, o que dizer de uma equipe que conta também com mais de uma boa goleira. Cláudia entrou em campo para substituir a titular Lorena – e logo para lidar com o melhor ataque da competição, ao lado do Brasil. “Estou muito feliz pela estreia, sempre sonhei com isso. Sempre me senti preparada para entrar em qualquer situação. Só eu e minha família sabemos o quanto trabalhei. Foi um ano difícil para mim, mas consegui superar tudo e fazer uma bela estreia”, disse, emocionada.