50 anos do Tri: Ado, goleiro da Seleção Brasileira de 1970

50 anos do Tri: Ado, goleiro da Seleção Brasileira de 1970

O goleiro do Corinthians chegou a ser titular com João Saldanha, mas acabou perdendo a vaga para Félix. Vestiu a camisa 12 e era o reserva imediato do arqueiro do Fluminense.

O goleiro Ado em ação pela Seleção Brasileira O goleiro Ado em ação pela Seleção Brasileira
Créditos: Acervo CBF

A série "50 anos do Tri" relembra, em crônicas e reportagens, a conquista da Copa do Mundo de 1970 pela Seleção Brasileira. Serão várias publicações ao longo do mês de junho, que marca o aniversário do terceiro título mundial do Brasil. Conheça agora o goleiro Ado, um dos campeões. Até o aniversário da final da Copa, serão apresentados todos os atletas e o técnico Zagallo, por ordem alfabética.

12. Ado

Nome: Eduardo Roberto Stinghen
Posição: Goleiro
Nascimento: 04/07/1944
Cidade natal: Jaraguá do Sul (SC)
Clube: SC Corinthians Paulista

No dia 31 de maio de 1969, exatamente um ano antes do início da Copa do Mundo de 1970, Coritiba e Londrina se enfrentaram no Couto Pereira, em Curitiba. No estádio, muito se comentava sobre a presença do então técnico da Seleção Brasileira, João Saldanha. A princípio, o treinador estava na capital paranaense para observar o goleiro Joel Mendes, do Coxa. Mas acabou impressionado por outro jogador.

Era Ado, que defendia a meta do Londrina naquela tarde. Saldanha se impressionou com o estilo arrojado do goleiro, que usava toda a extensão da área para se antecipar ao ataque, além de usar luvas, como os europeus. Naquele mesmo ano, Ado conseguiria sua primeira convocação para a Seleção Brasileira.

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Em pouco tempo, o goleiro conquistou seu espaço e foi titular com Saldanha. Mas com a troca no comando da Seleção, Ado perdeu a vaga entre os 11 iniciais. A opção de Zagallo era por um arqueiro mais experiente e, por isso, a posição foi ocupada por Félix.

Ainda assim, Ado foi convocado para ser o reserva imediato de Félix e fez parte da campanha do título da Copa do Mundo de 1970, mesmo sem entrar em campo. Contam que, nos minutos finais da decisão com a Itália, Félix acenou para o banco, pedindo para que Zagallo o tirasse, como formar de homenagear o colega de ofício. Mas o Velho Lobo, competitivo que só, preferiu manter a escalação que começou a partida até o fim.

No futebol brasileiro, Ado defendeu a camisa do Corinthians por mais de 200 jogos. Considerado um dos maiores goleiros da história do clube, conviveu com um período de jejum de títulos do clube, mas ainda assim conquistou o coração dos alvinegros.

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