Seleção Brasileira

Profissionais de clubes da Série A1 elogiam ação inédita da CBF

São 28 convidados, todos com experiência e conceitos próprios, participando do encontro na Granja Comary

Assessoria CBF
24/02/2025 - 14h16
Atualizado há 8 meses
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Tem sido muito produtiva a iniciativa da CBF e da comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina de reunir em Teresópolis representantes dos clubes da Série A1 do Brasileirão Feminino. São 28 profissionais das mais diversas áreas (técnicos, auxiliares, preparadores físicos, treinador de goleiras, fisiologista, analista de desempenho) interagindo no Centro de Treinamento Almirante Heleno Nunes, na Granja Comary.

Essa imersão começou no sábado (22) e vai até terça (25). A CBF TV conversou com todos eles sobre a experiência e a importância do encontro, nessa ação inédita da CBF. A repercussão interna e nos clubes tem sido muito positiva.

Neste texto, reproduzimos a opinião de vários dos convidados sobre a experiência proporcionada pela Confederação Brasileira de Futebol.

Alessandro Duarte (auxiliar técnico - Fluminense) – “Encontro muito importante, uma iniciativa interessante da CBF, muito produtivo, a nível de conhecimento, troca de experiência, encontro dos treinadores da A1 juntamente com o melhor treinador que nós temos hoje, o Arthur Elias, da Seleção Brasileira. Isso vai contribuir muito para o nosso crescimento profissional, pessoal e também para o desenvolvimento das nossas atletas”


Fabiana Guedes (auxiliar técnica - Red Bull Bragantino) – “Tem sido dias muito ricos. A gente tem falado muito sobre a evolução do futebol feminino, sobre essa parceria da CBF com os clubes. Os clubes são rivais dentro de campo, mas, fora, temos de estar sempre unidos para fazer a modalidade evoluir. É muito enriquecedora todas as informações que estão nos passando. Essa integração do clube com a Seleção é muito importante para a modalidade. Tudo em prol do crescimento do futebol feminino é bem-vindo.”


Gabriel Rosano (treinador de goleiras - Juventude) – “Uma experiência única, estamos gratos pelo convite. Vamos tentar adquirir e buscar essa troca de experiência e bagagem de acordo com que o pessoal da CBF tem demonstrado pra gente. São situações que realmente só agregam e faz com que a gente queira fomentar cada vez mais o futebol feminino.”


Hoffmann Túlio (técnico - Fluminense) – “Muito importante pra gente estar aqui. A gente conseguir reunir a nata do futebol feminino brasileiro com o melhor treinador do Brasil, que hoje é o Arthur, para trocar informações, trocar ideias, para fazer um campeonato melhor pro nosso dia a dia, para os nossos treinos. É fundamental esse encontro. É superpositivo e produtivo a gente trocar ideias e compartilhar conhecimentos. Logo, a gente vai levar isso pra Xerém (na Baixada Fluminense) pra ter bons resultados.”


Hugo Macedo (auxiliar técnico do profissional e técnico do Sub-20 - Palmeiras) – “Primeiramente é de uma importância ... sem palavras ... o que a CBF está fazendo pro nosso campeonato, pelos nossos clubes. Vem agregando bastante pra gente. Como comissão técnica, o objetivo é expandir nossos conhecimentos. Estamos nos conhecendo e entendendo a infraestrutura de como vai ser esse projeto e essa iniciativa da CBF. É uma coisa positiva que estamos vendo nesse encontro. Todos estamos aqui de coração aberto, mente aberta e braços abertos para levar o nosso conhecimento e agregar muito mais do que a gente pode para o campeonato nacional.”


Humberto Simão (técnico - Red Bull Bragantino) – “Vai ao encontro de toda a evolução do futebol feminino e essa comissão da Seleção Brasileira está promovendo isso. A gente entender como trabalha a comissão técnica da Seleção é importante. E todo esse intercâmbio com outros treinadores das outras comissões, pra gente falar de futebol, de definição de jogo, discutir os detalhes, isso é muito rico. E o produto final é a gente levar mais ideias, coisas novas para os nossos clubes, que tem como consequência a evolução do jogo, das atletas, que é o objetivo principal aqui. No Red Bull Bragantino, temos um investimento alto em estrutura, em pessoas do bem, trabalhadoras, com o objetivo de a cada dia buscar o nosso melhor.”


Jackson Machado (preparador físico - Bahia) – “Muitas práticas que os clubes trouxeram e que eu consigo ver que a Seleção também executa se linkam muito. Muitas coisas que fazemos lá no clube eu posso observar que na Seleção eles também fazem de forma muito parecida. Acredito muito que essa ação é uma maneira de fomentar o futebol feminino e que demorou muito para acontecer. Antes tarde do que nunca. Acredito que é uma iniciativa que a longo prazo vai ter muito efeito e tomara que seja a primeira de várias outras oportunidades. Que a CBF traga os clubes do Brasil tanto os da Série A1, quanto os da A2 para dentro do ambiente da CBF.”


Jéssica de Lima (técnica - Ferroviária) – “É um1’a enorme felicidade estar aqui, porque nós, do futebol feminino, quanto mais a gente tiver integração a fim de contribuir para a Seleção, é uma contribuição mútua. As meninas que estão na Seleção são de clube e isso de alguma maneira vai retornar pra gente, essa troca de ideias, não só pelas questões táticas, mas vendo o que pode contribuir pra melhorar. O Brasil vai ter um Mundial e é bom pra todo mundo que vença, para nós treinadores, para as atletas, para as crianças que vão estar assistindo aos jogos e vão querer se tornar atletas depois e esse tipo de atividade e integração é muito bom. O tamanho do Brasil é muito grande. Hoje temos aqui o 3B do Amazonas, olha que interessante a gente saber o que eles estão fazendo, como trabalham lá. Isso é extremamente salutar para fazer que o Brasil se torne de fato uma potência no futebol feminino, no que sempre acreditei, e não ser apenas o país do futebol masculino. Eu acredito muito que o país tem condições de ser o pais do futebol feminino.”


Julio Guidi (preparador físico - Palmeiras) – Esse alinhamento da Seleção com os clubes começou no ano passado. Participar desse momento histórico aqui é importante, porque nenhuma Seleção fez essa imersão. Tenho certeza que vai ser muito importante para o futebol brasileiro de uma maneira geral. Se o feminino começou ... o masculino pode ser que faça, as seleções de base também. Gostaria de parabenizar a todos e agradecer por essa oportunidade maravilhosa.”


Lucas PIccinato (técnico - Corinthians) – “Muito feliz de poder estar vivendo um momento como esse com tantos bons profissionais e, óbvio, escutando bastante sobre o modelo de jogo da Seleção, entendendo o que é feito aqui no dia a dia, o que clareia muito o direcionamento da onde a gente quer chegar com o futebol brasileiro. A gente tem uma Liga muito forte, uma Seleção muito forte, e acho que se a cada vez mais os clubes e a Seleção se unirem em prol do futebol brasileiro, a gente tende a chegar em lugares incríveis. Estamos num ciclo de Copa do Mundo no nosso país e esperamos que tanto a Seleção quanto o nosso campeonato evoluam cada vez mais. E que assim a gente chegue no maior patamar possível.”


Marlon Major (auxiliar técnico - Ferroviária) – “Esse network que estamos vivendo aqui serve para entender como a Seleção trabalha e isso pra gente é muito bom. Porque a gente pode agregar no nosso clube, a gente pode trazer coisas para o nosso clube para que as atletas possam desenvolver ainda mais e venham servir a nossa Seleção a nível mundial. Esse encontro está trazendo pra gente a metodologia da Seleção, entender como essa metodologia está sendo usada, e claro, esse network com todos os treinadores, do mais alto nível. Poder entender com eles o que cada uma faz no seu clube e poder agregar. Foi uma boa iniciativa ... em prol do campeonato e da competitividade. Que a gente possa ter campeonatos ainda mais competitivos e ainda mais justos para todas as equipes. Só tenho a agradecer.”


Maurício Salgado (técnico - Flamengo) – “Eu, até por ser uma pessoa que está há muito tempo no futebol feminino, acho de fundamental importância esses encontros. Por vários aspectos. A proximidade com a Seleção, porque, na verdade, a Seleção representa os clubes; a troca de informações entre clubes e a Seleção é fundamental. Você pega a Seleção, que seria o órgão máximo das comissões ... conseguir essa interação com os clubes; você saber da realidade de cada clube. Algo que acontece muito pouco por que a gente tem um dia a dia muito corrido, tem uma competitividade muito alta. Então, quando tem essa possibilidade, é muito bom.”

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