Eleita a melhor jogadora da partida entre Brasil e Venezuela, a atacante Gio celebra a bonança após a tormenta. Mesmo já tendo um título de Copa América, ela esteve longe da Seleção Brasileira nos últimos anos, período que quer provar que ficou no passado jogo a jogo. Por isso, mesmo que a Bolívia, adversária desta quarta-feira (16), esteja na lanterna do grupo B e tenha perdido todas as vezes que enfrentou a Amarelinha na Copa América, a palavra de ordem é seriedade.
São quatro vitórias em quatro jogos no histórico de confrontos no torneio continental, mas o retrospecto está longe de fazer as jogadoras da Seleção Brasileira relaxarem. Em entrevista à CBF TV, a atacante Gio afirma que, mesmo com o retrospecto, não espera um jogo fácil.
“Acho que não vai ser um jogo fácil. Uma coisa que a gente precisa fazer, que não conseguimos no primeiro jogo, é começar concentradas. Acho que elas vão estar mais fechadas e jogar no contra-ataque”, disse. “Independente do adversário, vamos impor o nosso estilo de jogo e atacar da melhor forma possível”, completou.
Eleita melhor na partida contra Venezuela, Gio celebra nova fase na carreiraCréditos: Lívia Villas Boas/CBF
Gio foi campeã na última edição da Copa América, mas depois da competição ficou de fora das convocações. A atleta conta que amadureceu no tempo ausente, com dois anos de trabalho e aprendizado.
Em outubro de 2024, a jogadora foi convocada pelo técnico Arthur Elias para os amistosos contra a Colômbia e começou a dar a volta por cima. E logo na estreia desta edição da Copa América foi eleita a melhor jogadora da partida contra a Venezuela.
“Estou muito feliz e acho que podemos dar muito mais. Claro que é um prêmio individual, mas acho que todo o time me ajudou a conseguir esse prêmio. Estou muito feliz pela vitória e vamos por mais”, prometeu.
A Seleção Brasileira terá, nesta quarta-feira (16), seu segundo desafio na Copa América, contra a Bolívia. O jogo será no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, às 18 horas (de Brasília).