Novo treinador da Seleção Brasileira Sub-15, Guilherme Dalla Déa projetou a Copa 2 de Julho, competição em Salvador que marcará o início de seu trabalho à frente da categoria. À CBF TV, ele explicou que vê o torneio como uma grande chance de observar os atletas que convocou, claro, mas também jogadores de outros clubes que, para este primeiro momento, não foram chamados.
“Muitos atletas não foram chamados nessa primeira convocação e isso abre para nós um leque de observações. É importante enaltecer o trabalho dos clubes brasileiros, porque vamos observar outros atletas. Estaremos com toda a nossa equipe, Edgar e Djair vão olhar os outros clubes. Que a gente consiga transformar, ao final dessa competição, mais uma Seleção que, no futuro, poderá ser convocada.”
O torneio homenageia a data da independência da Bahia, consumada em 1823, e conta com a participação de clubes tradicionais do futebol brasileiro. Estão na lista, por exemplo, Palmeiras, Botafogo, Bahia, Atlético-MG, Ceará, Cruzeiro, Santos, Vitória e Goiás, por exemplo, além de participações internacionais de equipes de México, Bolívia e Equador. O Brasil se sagrou campeão em 2009, 2010 e 2013.
“É uma responsabilidade muito grande e, ao mesmo tempo, um orgulho muito grande representar a maior instituição de futebol do mundo, que é a Seleção Brasileira. É a primeira convocação desses atletas e que a gente consiga observar e oportunizar todos eles a jogar uma competição importante no cenário nacional, com grandes equipes, e que a gente saiba quem são os atletas para o futuro da nossa Seleção.”
Novo técnico da Seleção Sub-15, Guilherme Dalla Déa durante entrevista à CBF TVCréditos: Jo Marconne/CBF
Seu objetivo na Copa 2 de Julho, além de conquistar o título, é deixar um legado para o treinador Dudu Patetuci, que comanda a categoria acima, a Sub-17.
“Que no final a gente consiga emitir um grande relatório para o Dudu (Patetuci), que, no ano que vem, vai ser o professor desses atletas. Essa integração e competição são muito importantes, mas o mais importante, pelo meu lado da experiência, é que eles aproveitem ao máximo, desfrutem dessa competição e saibam representar muito bem o nosso país.”
A constante comunicação com profissionais do Departamento de Seleções é determinante para a integração entre as diferentes categorias. Entre os mais exemplos deste processo, está o acompanhamento in loco de partidas de base. O objetivo é que jogadores com uma grande bagagem na Amarelinha cheguem à Seleção Principal.
Novo técnico da Seleção Sub-15, Guilherme Dalla Déa durante entrevista à CBF TVCréditos: Jo Marconne/CBF
Na terça-feira (24), uma série de nomes assistiu ao revés da Sub-17 para o México, na Granja Comary, em Teresópolis. Além de Dalla Déa, o gerente Cícero Souza, o coordenador técnico Juan Santos, os analistas de desempenho Thomaz Araújo e Bruno Baquete, o treinador da Seleção Sub-20, Ramon Menezes, o novo técnico da Sub-15, Guilherme Dalla Déa e os observadores Djair Kaye e Edgar Pereira estiveram presentes no jogo.
“Essa integração das categorias é fundamental. Hoje, como treinador da Sub-15, analisando e vendo jogadores que amanhã estarão na Sub-17. Dentro da CBF, a gente tem essa conexão e integração entre as comissões. E o mais importante, temos o Juan e o Cícero representando a Seleção Principal. Mostra que há uma integração das categorias de base que faz com que a gente alinhe os nossos trabalhos e consiga potencializar ainda mais os atletas para projetá-los na equipe principal, que é o grande objetivo.”