Seleção Brasileira

Com DNA de Seleção, Kaique Kenji vive 1ª experiência na Amarelinha Sub-20

Atacante é filho do ex-lateral-esquerdo Kléber, campeão da Copa América e da Copa das Confederações

Assessoria CBF
07/08/2025 - 14h33
Atualizado há cerca de 1 mês
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O atacante Kaique Kenji carrega no sangue história pela Seleção Brasileira. Filho do ex-lateral-esquerdo Kléber, ele está vivendo a primeira experiência na Amarelinha, na categoria Sub-20, sendo parte da preparação para os dois amistosos com o Paraguai, nos dias 8 e 11 de agosto.

Com passagem vencedora também por Internacional, Corinthians e Santos, o defensor se sagrou campeão pelo Brasil da Copa América de 2007, da Copa das Confederações de 2009 e do Superclássico das Américas de 2011. O filho, por sua vez, almeja construir sua própria história na equipe e credita ao pai boa parte de sua trajetória.

“Sinto uma enorme gratidão por ter um pai como ele, porque sem ele, eu não seria o que sou hoje. As dificuldades do futebol, a pressão, ficar longe da família, se não fosse ele, eu não estaria aqui hoje, porque ele me ajudou muito quando pequeno. Teve as brincadeiras, mas ele pegou muito no meu pé, e isso foi importante para mim.”

Kaique Kenji em ação durante treino pela Seleção Sub-20Créditos: Rafael Ribeiro/CBF

Os conselhos do pai se estenderam até sobre sua posição dentro de campo. Apesar do sucesso e do conhecimento sobre a lateral do campo, aconselhou Kenji a ser atacante.

“Ele me falou para ser atacante, que eu ia ter que correr muito. Falou que eu ia deixar os outros ricos, que é melhor ser rico. Aí ele falou que era melhor ser atacante.”

Além de seu dever paterno com o filho, Kléber cuida da carreira de Kenji, que explicou como o pai lida com cada partida.

“Antes de jogo, ele me manda mensagem bem cedo, para não atrapalhar a concentração, desejando boa sorte. Dependendo do jogo, se fui mal ou bem, ele sempre fala primeiro dos pontos positivos, para não me deixar para baixo, e depois vem com as críticas dele.”

Kléber ao lado de Kaique Kenji, no momento da assinatura de renovação de contrato do filho com o CruzeiroCréditos: Arquivo Pessoal

Lesão após a primeira convocação

Esta convocação, na verdade, é a segunda de Kenji. Em outubro do ano passado, machucou-se dias antes de se apresentar para um período de treinos na Granja Comary. Além da lesão, ainda lamentava a perda do título do Brasileirão Sub-20. Hoje, relembra a situação e conta que se manteve de cabeça erguida para crescer no Cruzeiro, tendo passado a integrar o elenco profissional do clube, e ser chamado novamente pela Seleção.

“É uma felicidade extrema. Claro que primeiramente foi uma tristeza por não ter vindo na primeira vez e outra tristeza porque foi depois de perder um título muito importante, que foi o Brasileiro Sub-20. Mas fico muito feliz e muito grato a Deus pela segunda oportunidade. É continuar trabalhando para conseguir uma vaga no Mundial e continuar firme."

Kaique Kenji em ação durante treino pela Seleção Sub-20Créditos: Rafael Ribeiro/CBF

“Ainda bem que não não abaixei a cabeça, porque logo em seguida vieram as oportunidades no profissional, veio a final da Sul-Americana. Fiquei triste, claro, pela lesão, mas com a cabeça firme porque quando Deus fecha uma porta, ele logo abre outra.”

O atacante de 20 anos atua pelo lado do campo e se define como um jogador de “um para um e de finalização”. Com tais características e buscando se consolidar na Seleção Sub-20, ele terá sua oportunidade nos amistosos com o Paraguai, na sexta-feira (8) e na segunda (11), ambos às 16h (de Brasília), no Centro de Alto Rendimento do Futebol Feminino da Associação Paraguaia.

Kaique Kenji tenta se desvencilhar do zagueiro Anthony durante treino pela Seleção Sub-20Créditos: Rafael Ribeiro/CBF

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