50 anos do Tri: Edu, atacante da Seleção Brasileira de 1970

50 anos do Tri: Edu, atacante da Seleção Brasileira de 1970

Um dos melhores atacantes do Brasil, Edu foi titular da Seleção durante boa parte das Eliminatórias, mas deu vaga no time a Rivellino

Edu, um dos mais jovens jogadores da Seleção na Copa do Mundo de 1970 Edu, um dos mais jovens jogadores da Seleção na Copa do Mundo de 1970
Créditos: Acervo CBF

A série "50 anos do Tri" relembra, em crônicas e reportagens, a conquista da Copa do Mundo de 1970 pela Seleção Brasileira. Serão várias publicações ao longo do mês de junho, que marca o aniversário do terceiro título mundial do Brasil. Conheça agora o atacante Edu, um dos campeões. Até o aniversário da final da Copa, serão apresentados todos os atletas e o técnico Zagallo, por ordem alfabética.

19. Edu

Nome: Jonas Eduardo Américo
Posição: Atacante
Nascimento: 06/08/1949
Cidade natal: Campinas (SP)
Clube: Santos FC

Revelação das categorias de base do Santos, Edu já era uma realidade em 1970. O atacante teve um começo de carreira precoce. Aos 15 anos, estreou no Alvinegro Praiano. Aos 16, foi convocado para disputar a Copa do Mundo de 1966, tornando-se o atleta mais jovem a disputar uma Copa (recorde que mantém até hoje). Quatro anos mais tarde, na época do Mundial do México, o atacante já era um dos melhores de sua posição no futebol brasileiro.

Com um futebol que unia técnica, velocidade e boa finalização, Edu foi fundamental na campanha das Eliminatórias da Copa do Mundo. Mas a poucas semanas da disputa da Copa de 1970, ele percebeu que perderia a vaga no time.

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Em sua apresentação como novo técnico da Seleção, em março daquele ano, Zagallo reuniu o time inteiro para passar um pouco do que guiaria o seu trabalho. Ao vê-lo explicar o que esperava de cada posição, Edu sacou na hora: perderia sua vaga no time. No instante, adiantou a intuição para Rivellino: "Orelha, não jogo mais".

Assim aconteceu e Riva ganhou a vaga de Edu na ponta esquerda da Seleção. Mas o que poderia ter sido motivo de ciúmes ou insatisfação virou motivação para o jovem. Afinal, a concorrência era pesada. Além do próprio Rivellino, havia também Paulo Cézar Caju, que foi um 12º jogador naquela Seleção. Acima de qualquer vaidade, porém, estava o objetivo maior, que era conquistar o título. Edu não foi titular em nenhuma partida da Copa do Mundo, mas entrou durante a partida contra a Romênia. Foi assim que, da Copa do Mundo, Edu levou as grandes histórias, a atuação contra os romenos, o companheirismo do grupo, e, mais importante que tudo, o orgulho de fazer parte da história da Seleção Brasileira.

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