Escudo da Seleção Brasileira
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Estêvão: "Me sinto feliz, leve, é isso o que estou sentindo neste momento"

Aos 17 anos, atacante do Palmeiras foi convocado pela primeira vez para defender o Brasil nas Eliminatórias

Assessoria CBFAssessoria CBF

03/09/2024 - 18h14
Atualizado há um mês

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Convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, Estêvão aproveita cada minuto em Curitiba. Inclusive sua primeira entrevista coletiva pela Amarelinha, concedida na tarde desta terça-feira (3). Aos 17 anos, o atacante do Palmeiras vive os momentos iniciais e revelou ter sentido nervosismo no encontro com Vini Jr. Segundo ele, o jogador do Real Madrid é o "melhor do mundo".

"Me encontrei com eles na hora do almoço e quem me deu mais nervosismo foi o Vini, por tudo o que ele representa, pelo que faz no Real Madrid. Para mim, é o melhor do mundo hoje. Não só com ele, mas com todos. São caras que vejo jogando Champions, dá um friozinho na barriga, mas espero aprender bastante", afirmou.

Estevão em sua primeira entrevista coletiva pela Seleção BrasileiraCréditos: Rafael Ribeiro/CBF

Nascido em Franca (SP), o paulista chama a atenção desde a base do Verdão e sempre em uma categoria acima à sua. Apesar da pouca idade, já foi contratado pelo Chelsea, da Inglaterra, e irá para o futebol inglês no início da próxima temporada europeia.

Para lidar com o aspecto extracampo inerente à vida de jogador, Estêvão se concentra em cuidar do lado psicológico com sua família e jogar futebol de uma forma leve e alegre.

"Trabalho muito o psicológico com minha família e meus pais. Futebol, para mim, é como um parque de diversões, onde me sinto feliz, leve, é isso o que estou sentindo neste momento. Estou feliz vestindo a camisa da Seleção, jogando com alegria. Fico feliz de estar construindo uma carreira grande, espero que seja só o começo", explicou.

Estevão em seu primeiro treino pela Seleção BrasileiraCréditos: Rafael Ribeiro/CBF

Estêvão foi para o time profissional do Palmeiras no início deste ano e precisou aprender a superar adversários mais velhos e experientes.

"Quando eu subi, foi um pouco difícil. Profissional e base são totalmente diferentes, e graças ao Abel, a comissão e jogadores, além dos meus familiares, pude me desenvolver, com conselhos diariamente que me ajudaram a crescer no futebol e chegar onde estou", lembrou.

"A principal dificuldade, é que eu nunca fui o mais forte, mais rápido, mais musculoso. Acabo jogando com jogadores mais velhos, mais fortes, com mais experiência e que cortam caminho. Acho que pude ir me desenvolvendo, jogo com mais inteligência e tenho acrescentado bastante", concluiu.

Estevão em sua primeira entrevista coletiva pela Seleção Brasileira PrincipalCréditos: Rafael Ribeiro/CBF

O atacante se apresentou à Amarelinha, nessa segunda-feira (2), em boa fase pelo Palmeiras. Na véspera, marcou um dos gols da vitória do clube por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, na Ligga Arena, em Curitiba. Em 2024, soma dez gols e, embora não seja centroavante, é o artilheiro do alviverde paulista na Série A do Campeonato Brasileiro.

"A minha individualidade é muito forte, e acabo contribuindo com gols e assistências. Meu 1 x 1 é muito forte e posso contribuir na criação de jogadas. Isso eu estou desenvolvendo muito e espero desenvolver cada dia mais", reforçou.

Estêvão terá a chance de estrear e mostrar seu talento na Seleção Brasileira no jogo desta sexta-feira (6) contra o Equador, às 22h, no Couto Pereira, em Curitiba, e na próxima terça-feira (10), dia da partida diante do Paraguai, às 21h30, no Defensores del Chaco, em Assunção. Os dois confrontos terão transmissão do Grupo Globo.

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