Prancheta da Seleção: o que o Brasil pode esperar da Nova Zelândia no Mundial Sub-17

Prancheta da Seleção: o que o Brasil pode esperar da Nova Zelândia no Mundial Sub-17

Com sete títulos consecutivos na Oceania, neozelandeses fazem sua oitava participação no Mundial no Brasil

Arquivos para Copa do Mundo Sub-17: Nova Zelândia Arquivos para Copa do Mundo Sub-17: Nova Zelândia
Créditos: Divulgação/OFC

Depois de uma estreia convincente diante do Canadá, o Brasil terá seu segundo teste no Mundial Sub-17. Nesta terça-feira, a Seleção Brasileira enfrenta a Nova Zelândia, no Bezerrão, às 20h. Uma vitória praticamente garante a vaga do Brasil na próxima fase.

Mas quais são os principais perigos oferecidos pelo adversário desta terça-feira? O que o Brasil pode esperar deste duelo? Chegou a hora de conferir mais uma Prancheta da Seleção, desta vez, sobre a Nova Zelândia.

Defensores do título de campeões da Oceania, os neozelandeses perderam para Angola na primeira rodada, por 2 a 1. Este resultado coloca os adversários brasileiros contra a parede no jogo desta terça-feira. Uma nova derrota pode significar um fim precoce de competição para a Nova Zelândia.

História na competição


Desde a saída da Austrália para a Confederação Asiática de Futebol (AFC), a Nova Zelândia tem reinado absoluta nas competições da Oceania. Os Young All-Whites, como são conhecidos, chegam ao Brasil como os atuais heptacampeões do torneio continental. Essa é, justamente, a nona participação dos neozelandeses no Mundial.

Além das seis classificações anteriores, o país também sediou o campeonato em 1999. Não é à toa que o país traz boas lembranças para a Seleção Brasileira. Foi lá que a Amarelinha conquistou o bicampeonato mundial sub-17. 

Arquivos para Copa do Mundo Sub-17: Nova Zelândia Com a saída da Austrália, Nova Zelândia tem reinado na Oceania
Créditos: Divulgação/OFC

A Nova Zelândia estreou no Copa do Mundo Sub-17 dois anos antes, em 1997, e demorou mais de uma década para chegar à segunda fase da competição. Foi somente em 2009, na Nigéria, que os All-Whites conseguiram se classificar para as oitavas-de-final. Aquela foi a primeira vez que a Nova Zelândia passou da primeira fase em um torneio da FIFA.

Olho nele


Henry Hamilton foi titular na estreia da Nova Zelândia contra Angola, mas passou em branco. Em uma noite pouco inspirada dos All-Whites, o atacante não conseguiu repetir o bom desempenho que teve no torneio sub-16 da Oceania em 2018.

Na competição que garantiu a participação da Nova Zelândia no Mundial, Henry foi o artilheiro da equipe, com seis gols marcados. A vaga veio na vitória por 4 a 1 sobre o Taiti, que teve Hamilton como um dos protagonistas. O atacante marcou duas vezes para carimbar o passaporte da Nova Zelândia rumo ao Brasil.

Retrospecto e agenda


A exemplo do Canadá, a Nova Zelândia também viajou até a Argentina para se preparar para o Mundial. Mas não chegou à competição com bons resultados. O último teste antes da Copa do Mundo foi para esquecer: uma derrota por 7 a 1 para a Argentina, atual campeã sul-americana. O amistoso anterior, contra o México, também acabou em derrota, dessa vez por 2 a 0.

Antes da viagem para a Copa do Mundo, a Nova Zelândia mediu suas forças na Panda Cup, disputada na China. Foram duas vitórias em três jogos. Os neozelandeses derrotaram os donos da casa por 2 a 0 e também venceram a Thailândia Sub-18 por 1 a 0. Mas a derrota por 4 a 0 para a Coreia do Sul acabou deixando a Nova Zelândia apenas na terceira colocação.

1ª rodada
Angola 2 x 1 Nova Zelândia
26/10, 20h
Estádio Bezerrão, em Brasília

2ª rodada
Brasil x Nova Zelândia
29/10, 20h
Estádio Bezerrão, em Brasília

3ª rodada
Nova Zelândia x Angola
01/11, 20h
Estádio Bezerrão, em Brasília

Convocados da Nova Zelândia


Como é de costume nas equipes que se classificam para o Mundial, a Nova Zelândia trouxe para o Brasil boa parte do elenco que disputou o torneio continental. Ao todo, 16 dos 20 jogadores que estiveram na competição da Oceania também estão na lista da Copa do Mundo. 

O técnico José Figueira destacou o trabalho de longo prazo que esse grupo tem feito e o entrosamento que os jogadores carregam por jogarem juntos há tanto tempo.

- Existe um núcleo do grupo que esteve aqui desde o começo do ciclo. Nessa idade, há jovens que se desenvolvem em momentos diferentes, mas é animador que todos estejam em um lugar muito bom com seu futebol. É bom ter esse núcleo, mas também estou feliz com os que apareceram nos últimos cinco ou seis meses. Temos uma grande união e o grupo é muito equilibrado - destacou o treinador.

Goleiros

1. Alex Paulsen (Lower Hutt City)
12. Luca Taylor (Birkenhead United)
21. Callum Kennett (Lower Hutt City)

Defensores

2. Max Drake (Lower Hutt City)
3. Kris Naicker (Lower Hutt City)
4. Jackson Simpkin (Brisbane City)
5. Adam Hillis (Lower Hutt City)
6. Campbell Strong (Eastern Suburbs)
13. Finn O'Connor (Lower Hutt City)
19. Harry Bark (Lower Hutt City)

Meio-campistas

8. Henry Hamilton (Lower Hutt City)
10. Marko Stamenic (Western Suburbs)
16. Sean Bright (Western Suburbs)
18. Benjamin Old (Lower Hutt City)
20. Otto Ingham (Western Suburbs)

Atacantes

7. Keegan Jelacic (Queensland Lions)
9. Jesse Randall (North Wellington)
11. Matthew Garbett (Western Suburbs)
14. Oskar Van Hattum (Lower Hutt City)
15. Brad Wilson (Western Springs)
17. Nathan Lobo (Birkenhead United)

Técnico: José Figueira

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