Seleção Brasileira

“Capita” do Tri, Carlos Alberto Torres completaria 81 anos nesta quinta

Defensor carioca se consolidou como um dos grandes da história do futebol brasileiro

Assessoria CBF
17/07/2025 - 14h20
Atualizado há 7 dias
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Carlos Alberto Torres aponta para a Jules Rimet, no Museu da Seleção Brasileira, na sede da CBFCréditos: Rafael Ribeiro/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reverencia e presta homenagem a Carlos Alberto Torres nesta quinta-feira (17), data em que o lateral-direito campeão do mundo pela Seleção na Copa de 1970 completaria 81 anos. Nascido em 17 de julho de 1944, ele foi o capitão do Tri. Ou melhor, o “Capita”, o capitão dos capitães.

No México, o líder da Amarelinha assinou o último gol da equipe. E não foi qualquer tento. Foi um golaço, que merece ser chamado desta forma tanto pela qualidade de sua finalização forte e rasteira, quanto por toda a jogada. Boa parte dos atletas participou da troca de passes que culminou na assistência de Pelé e na bola na rede do camisa 4.

Carlos Alberto Torres com a Taça Jules Rimet em 1970Créditos: Arquivo Nacional Fundo Correio da Manhã

Seu primeiro jogo com o Brasil se deu no dia 30 de maio de 1964, na goleada sobre a Inglaterra por 5 a 1, no Maracanã, enquanto o último, em 20 de março de 1977, no empate com o Paraguai por 1 a 1, também no Maracanã.

Ao todo, Carlos Alberto Torres disputou 69 jogos (54 vitórias, seis empates e nova derrotas) e marcou nove gols. Além da Copa do Mundo, sagrou-se campeão da Copa Rio Branco e da Taça Oswaldo Cruz, ambas em 1968, e obteve a medalha de ouro no Pan-Americano de 1963. Era um jogador versátil, capaz de ser escalado na zaga, e cujas características principais eram técnica, força, liderança e personalidade forte.

Ele brilhou por grandes agremiações do Brasil, entre as quais Fluminense, Santos, Botafogo e Flamengo. Pelo Tricolor carioca, venceu o Campeonato Carioca em 1964, 1975 e 1976 e a Taça Guanabara de 1966.

Zagallo e Carlos Alberto Torres na chegada da Seleção Brasileira de 1970 no Brasil após o tricampeonato no MéxicoCréditos: Arquivo Nacional

No Peixe, fez parte de um dos grandes elencos da história do futebol, tendo sido multicampeão: Campeonato Brasileiro (1965 e 1968), Campeonato Paulista (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973), Torneio Rio–São Paulo (1966), além da Supercopa Sul-Americana dos Campeões Intercontinentais e Recopa dos Campeões Intercontinentais, ambas em 1968.

Fora do país, atuou no California Surf e no New York Cosmos, time no qual reeditou a parceria com o Rei Pelé. Aposentou-se em 1982.

Carlos Alberto Torres levanta a Jules Rimet após a conquista da Copa do Mundo de 1970Créditos: FIFA

Como treinador, comandou clubes tradicionais do país, como Fluminense, Flamengo, Náutico, Corinthians, Atlético-MG, Botafogo e Paysandu. Entre suas principais conquistas como técnico, estão o Brasileiro de 1983 pelo Flamengo, o Campeonato Carioca de 1984 pelo Fluminense e a Copa Conmebol de 1993 pelo Botafogo. Treinou ainda equipes de México (Monterrey, Tijuana e Querétaro) e Colômbia (Once Caldas e Unión Magdalena), bem como as seleções de Omã e Azerbaijão e o Miami Freedom, dos Estados Unidos.

Carlos Alberto Torres faleceu aos 72 anos em 25 de outubro de 2016, vítima de um infarto fulminante.

Carlos Alberto Torres abraça Tostão após a final da Copa do Mundo de 1970 entre Brasil e Itália Créditos: FIFA

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