Com dois títulos de Libertadores, Rosana quer o tri pelo Santos

Com dois títulos de Libertadores, Rosana quer o tri pelo Santos

Aos 36 anos, jogadora fala ao site da CBF sobre expectativas para a edição de 2018 e planos para desenvolver ainda mais o futebol feminino no Brasil e no mundo

Aos 36 anos, jogadora está em alto rendimento pelo Santos

Aos 36 anos, jogadora está em alto rendimento pelo Santos

Créditos: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Com o Peixe, Rosana buscará o tricampeonato da Libertadores Feminina

Com o Peixe, Rosana buscará o tricampeonato da Libertadores Feminina

Créditos: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Outros dois títulos foram com São José-SP, em 2014, e com o Audax/Corinthians, em 2017

Outros dois títulos foram com São José-SP, em 2014, e com o Audax/Corinthians, em 2017

Créditos: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Na próxima terça-feira (20), o Santos entra em campo em busca do tricampeonato da Libertadores Feminina. Para isso, o Peixe conta com uma jogadora que tem o mesmo objetivo: Rosana. A experiente atleta é a atual campeã da competição, mas pelo Audax-SP, e também já levantou o troféu com o São José-SP em 2014.

– Agora espero ser campeã com o Santos (risos). Mudou bastante o elenco no Audax, até pela parceria com a Ponte Preta (em 2017, o time de Osasco fez parceria com o Corinthians para a competição). É um time também difícil de enfrentar, jogamos duas vezes com elas, no Brasileiro e no Paulista, e foram jogos dinâmicos e competitivos. Sabemos que, principalmente, os times brasileiros estarão fortes na disputa pelo título. Na América do Sul, o Brasil é o país que mais desenvolve o futebol feminino. Então, além do Colo Colo, acho que os brasileiros são os que tem mais chances de conquistar o título – disse a jogadora, em entrevista ao site da CBF.

 O Peixe está no Grupo B da competição, ao lado de Colo Colo-CHI, Sport Girls-PER e Deportivo ITA-BOL e estreia na terça diante dos chilenos, que Rosana conhece bem.

– Ainda é difícil coletar muitas informações do futebol feminino sul-americano. O que mais temos informação é o Colo Colo, que gosta de jogar com a posse de bola, que é a mesma proposta do Santos. Creio que é o adversário mais difícil na primeira fase, que vai ser inclusive o jogo da estreia. Ano passado joguei a Libertadores pelo Audax/Corinthians e eles chegaram na final, então acho que é o time que pode despontar e precisamos estar muito atentas já nesse jogo de estreia – alertou.

Aos 36 anos, Rosana tem uma bagagem para se orgulhar no futebol feminino. Além das conquistas de duas Libertadores, a jogadora é nome importante dentro da Seleção Brasileira, tendo três participações em Jogos Olímpicos – com duas medalhas de prata – e uma em Copa do Mundo, onde foi vice-campeã. Para a jogadora, a troca de experiência com o atual elenco do Santos é um fator positivo em busca do tricampeonato na competição sul-americana.

– É muito diferente, porque é um campeonato muito curto. É desafio o tempo inteiro. Espero passar um pouco a experiência das Libertadores que disputei e das outras competições que passei que também tinham esse formato, como Copa do Mundo e Olimpíadas. Estamos sempre trocando ideias, aprendo muito com elas, são experiências diferentes, culturas diferentes – contou.

 Os planos para a próxima temporada

Contratada para defender o Santos em 2018, Rosana confessou que a temporada foi mais positiva do que ela própria esperava. Por isso, os planos sobre aposentadoria ainda não estão decididos.

– Eu ainda não defini exatamente a minha aposentadoria. Esse ano eu fiz uma temporada que foi até acima das minhas expectativas, vi que dá para jogar mais tempo em alto rendimento, como aconteceu no Brasileiro e no Paulistão, onde fui considerada umas das principais jogadoras do time. Muitas pessoas pedem para eu não parar, falam que estou muito bem. Penso bastante nisso, mas não defini. Mas, claro, que seu eu definisse por me aposentar agora, o cenário ideal seria com o título da Libertadores – revelou.

 E, claro, quando a experiente jogadora pendurar as chuteiras, o futebol não a deixará. Principalmente o trabalho para desenvolver ainda mais o futebol feminino pelo Brasil e pelo mundo.

– Já fiz a Licença B da CBF Academy, fiz um curso de treinadores da UEFA, curso de gestão da Universidade do Futebol, e outros cursos nessa área. Tenho estudado bastante, abrindo bastante meu leque, com projetos bem encaminhados dentro do futebol, tanto o feminino quanto o masculino. Se acontecer (a aposentadoria), já projeto algumas coisas que mobilizem principalmente o futebol feminino, que quero tentar ajudar a fomentar de alguma forma – concluiu Rosana.

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