Nesta segunda-feira (27), o goleiro bicampeão mundial em 1958 e 1962 completaria 90 anos de vida. Castilho faleceu em 1987, aos 59 anos
Nesta segunda-feira (27), Carlos José Castilho, goleiro da Seleção Brasileira nos títulos mundiais de 1958 e 1962, completaria 90 anos. Em 1987, o ex-jogador cometeu suicídio. Defendendo a Amarelinha, “São Castilho”, como ficou conhecido, jogou as Copas do Mundo de 1950, 1954, 1958 e 1962. Ao longo dos 12 anos em que vestiu a Canarinho, Castilho disputou 29 jogos. Além dos títulos mundiais, também conquistou um Campeonato Pan-Americano (1952), uma Taça Bernardo O’Higgins (1955), duas Taças Oswaldo Cruz (1950 e 1962) e a Copa Roca (1957).
No cenário nacional, Castilho fez história e se tornou um dos maiores ídolos do Fluminense Football Club. O ex-goleiro defendeu as cores do Tricolor por 17 anos e conquistou mais de 30 títulos com o clube, entre eles o tricampeonato Carioca (1951, 1959 e 1964), o bicampeonato do Torneio Rio-São Paulo (1957 e 1960) e a Copa Rio (1952). Além de ser considerado como “milagreiro”, São Castilho demonstrou seu amor ao clube diversas vezes, chegando até a amputar um dedo – após contundi-lo pela quinta vez – para não ficar dois meses sem jogar. Até hoje ele foi o jogador que mais vestiu a camisa verde, branco e grená: 697 vezes, e desse total passou 255 partidas sem sofrer gol.
Quando parou de jogar, se dedicou a carreira como técnico e teve passagens de destaque pelo Santos, Vitória e Operário-MS. No dia 2 de fevereiro de 1987, Castilho morreu aos 59 anos, deixando uma legião de admiradores e uma idolatria por parte dos torcedores do Fluminense.
A CBF recorda a história deste grande jogador e agradece in memorian por toda a contribuição dada a nossa Seleção e para o futebol nacional!