Treinador do clube mato-grossense frisou ainda que sua fé na virada não ficou abalada pelas dificuldades
Foi sofrido, mas o Cuiabá conseguiu. Diante de um Magueirão lotado, o Dourado venceu o Paysandu por 1 a 0 no tempo normal e conquistou o título da Copa Verde nos pênaltis. Recém chegado ao clube mato-grossense, o técnico Marcelo Chamusca conquistou sua primeira taça no comando do elenco.
Se no primeiro jogo o roteiro foi dramático, no segundo o índice de emoção aumentou ainda mais. Em casa, o Cuiabá viu Nicolas marcar em lance de bola parada e fazer o 1 a 0. Desta vez, porém, a história se inverteu e foi a vez de Paulinho aparecer para definir o placar. Para Marcelo, o capítulo desta decisão é memorável.
- Muito sufoco. Foram dois momentos emblemáticos. O último lance do jogo e o futebol tem essas variáveis interessantes. Fomos muito bem em Cuiabá, tivemos um controle maior, mais finalizações e chances, e o Paysandu nos venceu em uma bola parada. Hoje foi a história diferente. O Paysandu foi melhor, principalmente no primeiro tempo, mas tivemos poder de superação, fé e controle emocional para que, se tivéssemos que definir nos pênaltis, pudéssemos resolver - analisou.
Em 2017, o treinador esteve à frente do elenco do Paysandu que perdeu a decisão da Copa Verde em casa para o Luverdense. Hoje, depois de muita espera, Chamusca pôde comemorar a conquista em grande estilo e com final feliz.
- Eu estava com uma fé muito grande que conquistaríamos. Fazer um gol como fizemos dá uma confiança muito grande de que tem alguma coisa reservada. Mesmo quando perdemos o primeiro pênalti, continuei acreditando fielmente. Minha fé é inabalável. Tivemos a capacidade de ter tranquilidade e fazer os pênaltis seguintes, o que é muito importante para nós. Estou há um mês no Cuiabá e gostaria de dividir essa conquista com meu antecessor, Itamar Schulle, que construiu esse grupo e comandou nas primeiras fases - completou.