Capitão do Palmeiras, o meia Léo Passos vive uma expectativa diferente para a final da Copa do Brasil Sub-20. Um dos jogadores mais experientes do elenco, Léo se lesionou na reta final da última temporada, e não participou das partidas finais do Campeonato Brasileiro Sub-20. Nesta quinta-feira, quando o Verdão enfrenta o Cruzeiro, no Independência, Passos pode finalmente ser campeão dentro de campo pelo clube. E quer aproveitar ao máximo essa oportunidade.

-A oportunidade de ser campeão jogando dessa vez dá uma motivação muito grande. Muita vontade dentro de campo, principalmente por ser um dos mais experientes da equipe. (A lesão) Foi uma coisa que me marcou bastante, sempre tentei ir com eles nos jogos, continuar próximo. Poder estar com eles e passar a força mesmo que não estivesse dentro de campo. Eu procurava me mostrar presente. Dar uma palavra antes, depois do jogo, passar de fora o que poderia compartilhar com ele - contou.

O tempo fora dos gramados ajudou Léo a ficar cascudo. Hoje, mesmo em um elenco cheio de jogadores mais experientes, é uma das vozes mais respeitadas dentro do vestiário. Tanto que conquistou a confiança do técnico Wesley Carvalho e, com ela, a faixa de capitão do time.

Contente com essa "responsabilidade boa", Léo não esconde que já sonha com o título no Independência. Quando fecha os olhos, se imagina levantando a taça da Copa do Brasil Sub-20. Um sentimento que ele não tem nem palavras para descrever.

- É uma coisa mágica. Quando a gente fecha o olho já vê a imagem da gente levantando a taça. Mas primeiro temos que jogar, ter um bom futebol dentro de campo para sair com a vitória. Mas sempre tem na cabeça, essa imagem, é muito especial. Eu acho que ser campeão pelo Palmeiras, só quem vivencia isso sabe a experiência e todo o sentimento que engloba isso. É uma coisa única - disse.

A história de Léo Passos no Palmeiras não é nada recente. O meia-atacante foi para a base do Palmeiras em 2013, aos 13 anos de idade. Naquela época, a Ponte Preta fez um amistoso contra o Alviverde, em São Paulo. Léo se destacou tanto que não voltou mais para a Ponte. De lá, ficou. E cresceu raízes no Palmeiras.

Tanto tempo no mesmo clube fez com que Léo passasse a se identificar cada vez mais com o clube que lhe abriu as portas. Por isso, ganhar um título como capitão do clube seria tão especial.

- Hoje, como estou no Palmeiras por sete anos, a gente tem um carinho muito especial pelo clube. A forma como a gente se conecta com o clube, por estar tanto tempo aqui, é como se fosse minha segunda casa.