Eduardo Costa relembra confrontos entre Vasco e Avaí

Eduardo Costa relembra confrontos entre Vasco e Avaí

Presente na semifinal de 2011, meia ainda participou de goleada histórica do Avaí sobre o Vasco

Vasco x Americano - Taça Guanabara 2011 Vasco x Americano - Taça Guanabara 2011
Créditos: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Quando Vasco e Avaí entrarem em campo pela Copa do Brasil, nesta quinta-feira, um pouco da história recente dos dois clubes voltará à tona. Presente em  momentos importantes do confronto, o ex-meia Eduardo Costa relembrou duas passagens marcantes em sua carreira. Em 2011, quando o Vasco eliminou o Avaí na semifinal da Copa do Brasil e rumou para o título; e em 2014, quando o Avaí aplicou a maior goleada já sofrida pelo Cruzmaltino jogando em São Januário.

Com conhecimento de casa nos dois lados do confronto, marcado para as 21h30 desta quinta, Eduardo admitiu que o Vasco é favorito para o duelo, mas não descartou qualquer chance de surpresa.

– Não tem como ter muita certeza do resultado. Mas pelo investimento, pela necessidade e pela cobrança, automaticamente o Vasco entra como favorito. Mas como os jogos são eliminatórios, eles sempre nos mostram surpresas – analisou.

Empate em São Januário, classificação na Ressacada

O Avaí impôs muitas dificuldades ao Vasco na semifinal da Copa do Brasil de 2011. Assim como neste ano, o primeiro jogo foi em São Januário. E o resultado ficou longe do ideal para os donos da casa. Mesmo com o apoio de sua torcida, o Vasco ficou no empate por 1 a 1, e viajou para Santa Catarina precisando vencer. Foi aí que entrou em cena o comandante do Vasco: Ricardo Gomes.

Ex-zagueiro de Seleção Brasileira, o técnico garantiu que o elenco não perdesse a cabeça antes da decisão fora de casa.

– Ricardo Gomes chamou a responsabilidade para ele, pediu a palavra, falou para ter tranquilidade, porque não tínhamos conseguido sair da dificuldade que nos encontramos – lembrou. 

Não que a tarefa tenha sido tão complicada para o treinador. O elenco do Alvinegro tinha vários jogadores experientes já em 2011. No meio-campo, o ídolo Felipe comandava a equipe dentro e fora de campo. Além dele, o time tinha a presença de outros atletas rodados, como o goleiro Fernando Prass, o meia Diego Souza e o zagueiro Dedé. 

A estratégia para o jogo surpreendeu o Avaí. Em vez de se defender e esperar o contra-ataque, o Vasco foi para cima e conseguiu fazer dois gols ainda no primeiro tempo. Com a vitória por 2 a 0, o Vasco se classificou para a final contra o Coritiba, em que conquistou seu primeiro título da Copa do Brasil.

– Nós aproveitamos uma certa euforia do Avaí, após o empate no primeiro jogo. Tínhamos uma equipe com muita qualidade e experiência. Junto com a comissão técnica, montamos uma estratégia de sair abafando desde o primeiro minuto, contrariando a ideia que o Avaí tinha do nosso jogo – destacou.

Goleada histórica em São Januário

Depois de sua passagem pelo Vasco, Eduardo Costa foi negociado com o Avaí. E o destino colocou o jogador e seu ex-cube frente a frente na Série B de 2014. Em um momento conturbado, o Vasco recebeu o Leão para tentar espantar a crise. Mas a realidade é que ela só abraçou o clube ainda mais forte naquela tarde de sábado.

A partida era um confronto direto pelo G-4 da Série B. Jogando fora de casa, o Avaí soube usar o momento conturbado do Vasco ao seu favor. No fim do primeiro tempo, um cruzamento pipocou na área do Cruzmaltino, e Anderson Lopes fez o primeiro. Com experiência de causa, Eduardo Costa deu a receita ideal para o time em campo.

– Eu já conhecendo bem a torcida do Vasco, eu passei a instrução para continuar em cima, porque eles estavam inseguros.  É porque grandes instituições como o Vasco, com torcidas que vem sofrendo com resultados decepcionantes, a torcida fica impaciente.

Foi justamente com essa impaciência que o Avaí soube jogar. Os gols foram saindo "naturalmente", como destacou o ex-jogador. Dois, três, quatro, cinco, na maior goleada já sofrida pelo Vasco em São Januário. Um resultado que deixou Eduardo Costa feliz, mas provocou um sentimento meio confuso na época.

– Até hoje eu tenho amigos que continuam dentro do clube. A gente estranha um pouco, porque eu tinha saído justamente do Vasco para o Avaí. Mas a partir do momento que a bola rola, a gente foca na partida, no jogo, e acaba esquecendo as coisas externas – afirmou.

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