Phelipe Leal colhe frutos do trabalho e dá segundo título nacional ao Flamengo

Phelipe Leal colhe frutos do trabalho e dá segundo título nacional ao Flamengo

Comandante foi campeão da Copa do Brasil Sub-17 e, agora, do Brasileirão da categoria

Primeiro jogo final do Brasileirão Sub-17 - Corinthians 3 x 4 Flamengo Primeiro jogo final do Brasileirão Sub-17 - Corinthians 3 x 4 Flamengo
Créditos: Carlos Santana/Portal da Base Brasil

Experiente com a categoria, Phelipe Leal chegou com uma missão importante e respondeu. Em pouco mais de um ano no comando da equipe Sub-17 do Flamengo, o comandante conquistou dois títulos nacionais inéditos com os Garotos do Ninho. Em 2018, venceram a Copa do Brasil da categoria. Neste sábado, foi a vez do Campeonato Brasileiro, logo em sua primeira edição.

Após a vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians no estádio Kleber Andrade, em Cariacica, o treinador aproveitou para lembrar do trabalho realizado até aqui. Acima de tudo, Leal vê nos jogadores uma característica que não se encontra sempre: o coração.

– Ser campeão brasileiro representa muita coisa. São valores que quem está do lado de fora talvez não vá entender, mas certamente quem está dentro e, principalmente a nossa torcida, sabe. Acredito que cada passo que a gente dá reforça o caminho certo que estamos – analisou o comandante carioca. 

Mesmo que fora de campo, o treinador teve uma participação efetiva nos dois jogos da decisão. Na primeira partida, trocou Weverton por Ryan Luka, que marcou o gol do empate da reação no Pacaembu. Na grande final, promoveu o jovem ao time titular e, aos 31 minutos, foi recompensado. Foi de Ryan o segundo e último gol da equipe na partida. 

– Sentimento de muita felicidade e orgulho pelo trabalho que é desenvolvido. Constantemente eu reforço minha equipe de confiança e de acreditar que diariamente a gente constrói o futuro – ressaltou Leal.

 

 

"Cada jogador que veste essa camisa tem a alma e a mística rubro-negra"

 

Além do aspecto tático e técnico, o treinador ainda teve que lidar com o lado psicológico dos jogadores. No início do ano, o Flamengo passou por um dos momentos mais tristes da história do futebol brasileiro. Até hoje, a perda dos 10 meninos no incêndio no Ninho do Urubu ainda machuca os jogadores, que conviveram com eles. Diante de tamanha adversidade, no entanto, o grupo mostrou uma força de superação imensurável. 

– Cada jogador que veste essa camisa tem a alma e a mística rubro-negra. Momento que o clube vive, talvez o mais triste da história, eles conseguem se superar e mostrar que a adversidade não serve como muleta. Quem veste essa camisa aqui tem que usar a adversidade como combustível pra continuarmos a evoluir e continuar alcançando grades voos – concluiu. 

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