Suspenso, decisivo Rossini atua sem entrar em campo pelo Manaus

Suspenso, decisivo Rossini atua sem entrar em campo pelo Manaus

"O cara" do Gavião da Série D, meia conta como fez para incentivar os companheiros de clube no período antecedente ao grande jogo que definirá o campeão

Rossini Alberto dos Santos (artilheiro e camisa 10 do Manaus) Rossini Alberto dos Santos (artilheiro e camisa 10 do Manaus)
Créditos: Thais Magalhães/CBF

Rossini foi "o cara" do Manaus nesta reta final de Série D do Campeonato Brasileiro 2019. O meia fez os gols que garantiram o acesso ao Gavião nas quartas de final, diante do Caxias-RS, e evitou a derrota no duelo de ida da decisão, diante do Brusque-SC, com dois tentos anotados já no segundo tempo. O problema do time manauara é que não poderá contar com o seu decisivo jogador na finalíssima deste domingo (17) na Arena da Amazônia.

No primeiro duelo com o Quadricolor catarinense, na semana passada, Rossini levou o terceiro cartão amarelo e terá de cumprir a suspensão automática na partida. Através da experiência dos seus 34 anos, o meia deu um jeito de participar da grande decisão sem entrar em campo. 

– A equipe do Manaus é muito unida, mostramos isso na competição. Fico muito feliz dando a minha parte de contribuição para poder vir na Arena com gás e, com todo respeito ao adversário, tentar sair campeão. Com a experiência que eu tenho de vários anos no futebol, procurei passar um pouco disso conversando, falando para os meus companheiros que esse é um momento importante e que só são lembrados os vencedores. A gente espera que amanhã a rapaziada possa estar concentrada, fazer um bom jogo e que possamos sair com o título – destacou.

A expectativa para o confronto na Arena da Amazônia é de público superior a 40 mil pessoas. A capital amazonense respira o confronto e promete grande apoio ao time que leva o nome da cidade e pode conquistar o primeiro título nacional de um clube do estado. Mesmo sabendo que não será fácil, Rossini quer ser mais um a incentivar o time no belo estádio que foi palco da Copa do Mundo de 2014.

– É muito difícil acompanhar o jogo final na parte de fora. Mas faz parte do trabalho. O mais importante na minha caminhada é que eu deixei tudo enquanto pude ajudar. Agora vou ser mais um naquela multidão, apoiando e incentivando a minha equipe e a gente espera em Deus que possa dar certo – acrescentou.

A bola rola para Manaus e Brusque às 16h (de Brasília). Com o placar de ida empatado em 2 a 2, as duas equipes vão para a partida precisando da vitória pelo troféu, que será inédito para ambos. Não há o critério de gol qualificado. Por isso, uma nova igualdade no marcador por qualquer quantidade de gols leva a decisão para os pênaltis. 

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