No ano do centenário, Fortaleza busca primeiro título

No ano do centenário, Fortaleza busca primeiro título

Vice-campeão da Série C em 2017, Fortaleza começa o returno como líder da Série B e vai em busca do primeiro título nacional

Fortaleza 2 x 0 Criciúma - sétima rodada Série B 2018 - Castelão Fortaleza 2 x 0 Criciúma - sétima rodada Série B 2018 - Castelão
Créditos: Reprodução/Twitter @FortalezaEC/Pedro Chaves

No ano em que completa seu centenário, o Fortaleza Esporte Clube pode conquistar um campeonato nacional pela primeira vez. Isso porque o Leão está na frente na corrida pelo troféu da Série B do Brasileirão. O segundo turno da competição começou na última terça-feira (7) e o Tricolor entra em campo no sábado (11) querendo manter as ótimas médias da primeira parte do torneio.

Nos primeiros 19 jogos, a equipe somou 11 vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Além disso, tem o segundo melhor ataque da competição. Foram 28 gols marcados, perdendo apenas para o Atlético-GO, que anotou 30. E se na frente tudo vai bem, a parte defensiva é ainda melhor. O Fortaleza ostenta, junto com o Vila Nova, a melhor defesa do campeonato com apenas 13 gols sofridos. Todos esses números justificam os 64% de aproveitamento até aqui.

Artilheiro da equipe com seis gols até o momento, o atacante Gustavo acredita que o bom momento é mérito do trabalho coletivo do grupo e de toda a comissão técnica do Fortaleza.

Isso é fruto do grande trabalho que a nossa equipe vem mostrando na competição. O elenco abraçou a ideia do professor Rogério Ceni e as coisas estão acontecendo naturalmente dentro campo. O grupo está de parabéns pelo primeiro turno que fizemos. Sem dúvida alguma, o segundo turno vai ser muito mais difícil que o primeiro, mas temos uma excelente comissão técnica que vai nos ajudar a superar todas as dificuldade que vierem. Esse grupo é muito bom e vamos fazer de tudo pra coloca o Fortaleza na primeira divisão - comentou.

Sem um elenco luxoso, o Fortaleza não está entre os grandes orçamentos das equipes da Série B. A diretoria do clube garante que o time se mantém no topo com um planejamento que começou a ser desenhado em dezembro do ano passado. Há sete meses como diretor de futebol do Leão, Daniel de Paula fez um balanço do primeiro turno.

- O Fortaleza não fez loucuras. Nós temos uma responsabilidade financeira com nossos atletas. Todas as gratificações prometidas e salários estão em dia. Tudo que foi combinado está sendo cumprido e eles estão cumprindo dentro de campo. Mas, o principal responsável pelo sucesso é o trabalho que é feito pelo Rogério, pela comissão técnica, desde o serviço geral até o presidente. Está todo mundo focado em busca desse sonho que é o acesso. A gente vive um momento especial que é o ano do nosso centenário e temos que presentear o nosso torcedor com vitórias e, se possível, com o acesso que é almejado por todos nós - analisou.

Apesar de ter melhor desempenho jogando no Ceará - são sete vitórias em dez jogos contra quatro vitórias em nove partidas jogando fora -, o Leão mantém um domínio constante contra seus adversários: a maior posse de bola - 56,9% por jogo - e o segundo maior número de finalizações, 14 por partida. 

- Dentro do Castelão, nos últimos dez jogos da Série B nós, felizmente, tivemos superioridade em todos jogos. Claro, alguns com vitória e outros, infelizmente, perdendo. É difícil fazer uma avaliação de 19 jogos. Mas de positivo eu acho que é um time coeso, um elenco trabalhador e bom de se lidar no dia a dia. De negativo, é que a equipe teve uma troca, principalmente no setor ofensivo. Não é negativo, mas eu acredito que a continuidade da equipe tende a trazer mais benefícios em prazo menor - disse o técnico da equipe, Rogério Ceni.

E se dentro de campo os jogadores fazem sua parte, fora dele a torcida não decepciona. O Tricolor tem a melhor média de público - 20.187 pagantes - da Série B e a oitava maior contando todas as divisões. 

- É algo que não se explica com palavras. É uma atmosfera fantástica. A gente só agradece porque o canto do torcedor contagia a todos e faz com que o time não pare de correr, não deixa de lutar a todo momento. Eu acho também que a demonstração de dedicação dos atletas dentro do campo levanta o torcedor pra cantar. - analisou o comandante.

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