Agora no Botafogo, Diego Souza é mais um a jogar pelos quatro do Rio

Agora no Botafogo, Diego Souza é mais um a jogar pelos quatro do Rio

Assumindo a histórica camisa 7 do Botafogo, Diego Souza representará o clube de General Severiano durante o Brasileirão e a Copa do Brasil

Diego Souza foi apresentado pelo Botafogo neste fim de semana Diego Souza foi apresentado pelo Botafogo neste fim de semana
Créditos: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

O Botafogo apresentou no último sábado o seu mais novo reforço para a sequência da temporada: o atacante Diego Souza. Recebido com muita festa pela torcida alvinegra, Diego se juntará a um grupo seleto de atletas que vestiram a camisa de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. E se montássemos uma seleção com os principais jogadores que repetiram a façanha?

Não é qualquer um que consegue jogar por esses quatro clubes do Rio de Janeiro (os únicos do estado a ganhar o Brasileirão). Ao longo da história, foram poucos jogadores, mas o suficiente para escalar um time do goleiro ao técnico, com direito à presença de Diego Souza no ataque, é claro.

Jogaram nos quatro: a seleção dos que defenderam Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco Jogaram nos quatro: a seleção dos que defenderam Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco
Créditos: Arte CBF

No gol, Nielsen Elias assumiria a função de proteger a meta do clube. Único arqueiro a conseguir defender os quatro, Nielsen fez parte da Máquina Tricolor dos anos 1970, como reserva do goleiro Félix, tricampeão do mundo. Nielsen ainda chegou a disputar as Olimpíadas de Munique, em 1972, pela Seleção Brasileira.

Embora muito mais identificado com o Flamengo, clube pelo qual jogou por 10 temporadas, o lateral direito Léo Moura poderia vestir a camisa dois deste time. Revelado pelo Botafogo, o ala era um daqueles ciganos da bola. Chegou a atuar por Vasco e Fluminense antes de encontrar no Flamengo sua verdadeira casa. No Rubro-negro, foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil.

A dupla de zaga seria formada por dois beques de respeito. De um lado, Moisés, um zagueiro raiz, que sabia que para defender tinha, sim, que fazer falta e chegar junto. Poderia ser o capitão da equipe. Ao lado dele, a técnica de Válber, que também se destacava pela versatilidade e ainda defendeu o América no fim da carreira.

Completando a linha de defesa, quem farda a camisa 6 é o lateral Júlio César Moraes. Revelado pelo Bangu, defendeu o Flamengo na época do goleiro Júlio César, motivo pelo qual adotou o nome Júlio Moraes por um tempo. Após rodar o Brasil, voltou para o Rio e vestiu a camisa do Fluminense, pelo qual foi campeão brasileiro em 2010. Sem tanto brilho, ainda defendeu Botafogo (2013) e Vasco da Gama (2015).

Na proteção à defesa, o meio campo do time conta com a disposição e categoria de Leandro Ávila. Cria do Vasco, foi tricampeão carioca pelo clube (92-94). De lá, rumou para o Botafogo, onde foi campeão brasileiro (1995). Após passagem apagada pelo Fluminense, defendeu o Flamengo e mais uma vez conquistou taças: o tricampeonato carioca (1999-2001) e a Copa Mercosul de 1999.

No setor criativo, o time estaria muito bem servido. A começar por um tricampeão do mundo: Paulo César Caju. Dono de técnica refinada, Caju seria ser o camisa 10 da equipe. Fez parte do elenco que conquistou a Copa do Mundo de 1970, e se destacou, entre outros grandes momentos, com a Máquina Tricolor.

Ao lado de Caju, completando um trio de criação, entram em campo Beto e Afonsinho. Folclórico, Beto era um meia de altos e baixos, e ficou um pouco marcado pela vida fora de campo. Mas isso não o impediu de cair nas graças da torcida do Flamengo, principalmente durante a conquista do tricampeonato carioca da virada do século. Mais cerebral, Afonsinho se destacou pelo Botafogo no fim dos anos 60. Pelo Alvinegro da Estrela Solitária, Afonsinho venceu o Torneio Rio-São Paulo (1966), foi bicampeão carioca (1967 e 1968) e venceu a Taça Brasil de 1968.

A dupla de ataque teria muito poder de fogo, com o perdão da coincidência. Pela direita, Cláudio Adão, talentoso atacante dos anos 80, daria velocidade e precisão na hora de finalizar. Revelado pelo Santos, transferiu-se para o Flamengo no fim da década de 70. Após três temporadas pelo Rubro-negro, rumou para o Botafogo, clube pelo qual atuaria em outras duas passagens. No estado, Adão ainda defendeu Vasco, Fluminense, Bangu e Volta Redonda (este já em fim de carreira).

Pela canhota, Diego Souza, o mais novo reforço da equipe, que passa a fazer parte deste elenco nesta temporada. Revelado pelo Fluminense como volante, defendeu o Flamengo após aventura na Europa. Seis anos depois, brilhou com o Vasco da Gama. Foi o principal nome do time que ficou conhecido como Trem Bala da Colina, conquistando a Copa do Brasil de 2011. Após passagens por tantos outros clubes do Brasil, Diego Souza voltou ao Rio para vestir alvinegro, mas em outro endereço: em General Severiano, com a camisa do Fogão.

No comando deste escrete, só poderia estar o Rei do Rio, Joel Santana. Até hoje, o Natalino é o único treinador a ser campeão estadual com os quatro clubes. Seu último título carioca foi em 2010, quando levou o Botafogo à conquista. Ao todo, são 7 títulos estaduais para o Papai Joel: dois com Vasco, Botafogo e Flamengo, e apenas um com o Fluminense.

E aí, esse time daria caldo? Em que posição ficaria no Brasileirão?

 

PATROCINADORES

Futebol Brasileiro Nike Guaraná Vivo Itaú Neoenergia Mastercard Gol Cimed Pague Menos TCL Semp Technogym