Seleção Brasileira: números indicam evolução na Fase de Grupos

Seleção Brasileira: números indicam evolução na Fase de Grupos

Brasil finalizou ao gol 56 vezes. A posse de bola média da equipe foi de 58,6%. Foram cinco gols marcados em 19 oportunidades reais. Veja mais números

20180627 Brasil x Sérvia pelo último jogo da fase de grupos da Copa do Mundo 2018. Thiago Silva 20180627 Brasil x Sérvia pelo último jogo da fase de grupos da Copa do Mundo 2018. Thiago Silva
Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

A Seleção Brasileira se classificou para as oitavas de final em primeiro lugar no Grupo E da Copa do Mundo Rússia 2018, com 7 pontos somados. Na saída do Estádio Spartak, após a vitória sobre a Sérvia por 2 a 0, os jogadores brasileiros destacaram o crescimento do grupo no decorrer desta etapa inicial da competição. A palavra evolução foi usada algumas vezes pelos atletas para descrever o processo pelo qual o time comandado por Tite passou na fase de grupos. As estatísticas divulgadas pela FIFA justificam tal afirmativa.

No primeiro confronto da etapa, no empate em 1 a 1 contra a Suíça, o Brasil finalizou 20 vezes, sendo 4 na direção da meta adversária, com um gol marcado por Philippe Coutinho. Na segunda partida, na vitória contra a Costa Rica por 2 a 0, a Seleção mostrou domínio total das ações e obrigou o goleiro Keylor Navas - grande estrela da Costa Rica - a fazer grandes defesas, e o seu time a abusar das estratégias para esfriar o jogo. A Amarelinha teve 66% de posse de bola, sendo 28% dela no terço de ataque. O time finalizou 23 vezes sendo nove no gol. Destas, duas foram bolas na rede. Gols de Philippe Coutinho e Neymar.

O camisa 10, inclusive, é um retrato desta evolução brasileira. Em processo de recuperação do ritmo de jogo após a cirurgia no pé direito, Neymar foi um dos principais jogadores na última partida da fase de grupos, contra a Sérvia. O atacante deu uma assistência, finalizou sete vezes e acertou 85% dos passes. Foi efetivo e envolvente, e obteve êxito em 15 dos 19 dribles executados, de acordo com dados do Wyscout. 

Diante dos sérvios, o time de Tite teve menos posse de bola do que o adversário, mas teve o controle das ações tanto na defesa quanto no ataque. Finalizou 13 vezes, seis na meta e marcou dois gols (Paulinho e Thiago Silva). Abusou de utilizar do ponto forte do adversário: a bola aérea. Fez um gol dessa forma, após escanteio. Foram nove tiros de canto a favor do Brasil. Cinco para o adversário, que só conseguiu uma finalização ao gol de Alisson. 

Em números totais, a Seleção Brasileira finalizou ao gol 56 vezes na primeira fase, sendo 19 delas no alvo. A posse de bola média da equipe foi de 58,6%. O percentual indica um domínio mais produtivo das iniciativas de jogadas. Foram cinco gols marcados em 19 oportunidades reais. O Brasil teve 26 escanteios a seu favor. A Seleção ficou em média 24% de sua posse de bola no terço de ataque do campo.

– Importante a gente ter solidez. A gente sabe da nossa qualidade na frente e de toda a equipe. A gente fica concentrado para não tomar gols, porque lá na frente, a gente sabe que vai resolver. Saber sofrer fortalece a equipe. A gente não vai ter 100% de domínio no jogo. Quando fizemos o segundo gol ( contra a Sérvia) ficou mais tranquilo para segurar o resultado, que era o mais importante para a gente – avaliou o goleiro Alisson após o último jogo.

Agora, o Brasil se volta para o México, com o objetivo de dar sequência ao crescimento da equipe na Copa do Mundo. 

– A gente sabe que a equipe deles tem qualidade. Não tem jogo fácil, vai ser mais um jogo difícil. Vamos trabalhar forte pra entrar bem contra eles. O importante e ter a cabeça tranquila e continuar evoluindo – comentou Willian. 

– Quem quer vencer não escolhe adversário. Se eles venceram a Alemanha é porque têm virtudes. A partir de agora, a gente vai trabalhar sobre o México. Mas focado no nosso trabalho, no que a gente tem que desenvolver, no nosso desempenho – pontuou Alisson. 

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