
Em pé: Edson Junior, Canarinho, Arthur Elias, Cristian Lizana. Agachadas: Cris Gambaré, Sthefania Lacerda, Marina Figueiredo, Rosangela Bortolaz.Tour da Taça da Copa América Feminina começou com a equipe técnica responsável pela conquista
Fábio Souza / CBFPara marcar um mês da conquista da Copa América Feminina, uma visita trouxe boas energias à CBF: o Canarinho, mascote das Seleções, visitou a sede da entidade para apresentar aos colaboradores a taça da Copa América Feminina, o nono título da Seleção Brasileira Feminina na competição.
O traslado da taça, que chegou ao Brasil na semana passada, teve início na Sala da Comissão Técnica, no andar das Seleções, entregue das mãos do técnico Arthur Elias e da Coordenadora de Seleções Femininas, Cris Gambaré, para o Canarinho, que já trazia no peito a medalha de ouro da competição.
Equipe de Protocolo e Arquivo posa com o CanarinhoCréditos: Fábio Souza / CBF
O título da Copa América foi o nono da Seleção e o primeiro do ciclo do técnico Arthur Elias, feliz por rever o troféu que simbolizou o primeiro objetivo alcançado entre os vários traçados pelo treinador.
“A Taça sempre é o objetivo quando a gente vai para uma competição. Aqui na Seleção Brasileira eu tinha batido na trave nas Olimpíadas, apesar de ter sido uma grande campanha também. Mas a taça da Copa América era muito esperada”, disse o treinador, que aproveitou para declarar o apoio para a Seleção masculina no jogo contra o Chile. “Estamos sempre na torcida para que as coisas andem bem na preparação para a Copa do Mundo masculina”, disse.
A parada seguinte surpreendeu os colaboradores que trabalham nos departamentos das Diretorias de Competições, Marketing, Recursos Humanos, Registros: logo se formou uma fila para tirar fotos com o Canarinho e segurar a taça, que pesa cerca de 15 kg – mas só depois de colocar as luvas, necessárias para manusear o troféu.
Capitã na conquista de 2010, Aline Pellegrino, atual Gerente de Competições da CBF, viajou no tempo ao segurar a Copa AméricaCréditos: Fábio Souza / CBF
Neste momento, mais um reencontro: Aline Pellegrino, capitã da Seleção Feminina na conquista de 2010 e hoje Gerente de Competições da CBF, viajou no tempo ao erguer o troféu, primeiro lembrando do emocionante jogo do título, que acompanhou in loco, e depois voltando 15 anos no tempo, quando ajudou a trazer para casa o quinto título da competição.
“Para quem foi capitã muitos anos, esse é um momento que marca todo esforço, todo sacrifício dos treinamentos, do dia a dia. É muito especial ter essa oportunidade, como Marta e Angelina fizeram juntas agora”, disse ela, que, por ter sido campeã, fica isenta do protocolo e está liberada das luvas para segurar o troféu. A próxima ela espera que seja a da Copa do Mundo Feminina, que o Brasil sediará em 2027.
O presidente Samir Xaud com o primeiro troféu de sua gestão: a torcida agora é para que a próxima seja a da Copa do Mundo Feminina de 2027Créditos: Fábio Souza / CBF
A conquista da América marca também o primeiro título da gestão de Samir Xaud como presidente da CBF. Por isso, o Canarinho fez uma parada também no Gabinete da Presidência. Xaud revelou que já estava com saudade do troféu – mas confessou que não lembrava de um detalhe. “Estava com saudade, só não lembrava que ela era tão pesada assim. Mas foi uma conquista muito importante, a primeira da nova gestão da CBF. Esperamos que venham mais nesses próximos anos, e se Deus quiser, em 2027 a Taça da Copa do Mundo Feminina”, disse ele, que fez questão de posar em um espaço onde o troféu do Mundial pudesse estar enquadrado.