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No Dia da Consciência Negra, CBF reforça luta contra o racismo no futebol

Data é celebrada no dia 20 de novembro

Assessoria CBF
20/11/2024 - 10h48
Atualizado há 5 meses
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Mosaico em homenagem a grandes craques da Seleção Brasileira

Mosaico em homenagem a grandes craques da Seleção Brasileira

Rafael Ribeiro/CBF

O dia 20 de novembro é marcante para todo o povo brasileiro, quando é celebrado o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. A data foi criada para lembrar a resistência contra o racismo, que foi protagonizada por Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695, e tem como objetivo valorizar o orgulho negro e jogar luz sobre a luta antirracista em todo o Brasil. Para marcar a celebração, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu um mosaico na partida entre Brasil e Uruguai na terça-feira (19), representando grande jogadores negros que marcaram a história da Seleção Brasileira.

A entidade reitera seu compromisso com o futebol sem preconceitos, sendo a primeira federação do mundo a instituir punição em casos de racismo no Regulamento Geral de Competições.

O futebol é um dos mais importantes fenômenos culturais do país, e não poderia ficar de fora disso. Até os dias de hoje, atletas e torcedores ainda sofrem como alvos de manifestações racistas e preconceituosas em jogos ao longo do ano. Para que cenas como essas não aconteçam e deixem de se repetir, é fundamental trazer o debate do Dia da Consciência Negra para dentro de campo.


DIA NACIONAL DE COMBATE AO RACISMO

Nesta semana, no dia 18 de novembro, também foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Racismo. A CBF lembra que a luta diária contra o preconceito deve seguir sempre com atitudes e ações concretas, que possam ajudar a pavimentar um novo caminho onde a cor da pele não seja determinante nas relações humanas.

Em 2024, a entidade lançou o programa "Professoras Pretas" no dia em que o Observatório da Discriminação Racial no Futebol completou 10 anos. O projeto reforça o compromisso da CBF de incentivar cada vez mais a participação de mulheres no futebol e de desenvolver o futebol feminino. Neste ano, o projeto será destinado exclusivamente a treinadoras, promovendo a equidade racial e a igualdade de gênero, e abrindo espaço e oportunidades para que mulheres pretas possam ocupar lugares historicamente negados no futebol e na sociedade.

Ainda neste ano, a entidade promoveu o amistoso "Uma só pele, uma só identidade" da Seleção Brasileira contra a Espanha. A partida foi realizada no Santiago Bernabéu, em Madri, e contou com uma série de ações voltadas para o combate ao racismo.

Já em 2023, a CBF promoveu, nas dez partidas da oitava rodada do Brasileirão Assaí, uma campanha de combate ao racismo com a participação dos árbitros e dos atletas dos 20 times que disputaram a competição. A frase “com o racismo não tem jogo” foi estampada nos estádios. Além disso, os jogadores vestiram camisas com a mensagem, que também esteve nas faixas dos capitães, nas moedas utilizadas pela arbitragem nas bolas dos jogos.

A entidade vem trabalhando de forma incansável para combater o racismo dentro e fora dos campos, na defesa da igualdade entre todos. Com a criação de penas desportivas e campanhas de conscientização a CBF se tornou referência mundial no combate a esse tipo de crime. Fazer do futebol um esporte inclusivo é a missão da entidade e uma das maiores conquistas da atual gestão.

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