Árbitro Igor Benevenutto ajuda a levar alegria a hospital infantil

Árbitro Igor Benevenutto ajuda a levar alegria a hospital infantil

Enfermeiro de formação, árbitro da CBF integra grupo de trabalho que visita crianças enfermas. Mineiro conta que iniciativa o ajuda no campo e na vida

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

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Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

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Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

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Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

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Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

Árbitro mineiro Igor Benevenutto participa de grupo de palhaços para animar crianças doentes em hospital de Belo Horizonte

Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

Árbitro da CBF, Igor Junio Benevenutto se arruma para mais um dia de trabalho. Ajeita o meião, veste o calção e... Coloca o nariz de palhaço. Isso mesmo. O mineiro se transforma no Doutor Gravatinha, médico "besterologista", quando não está dentro das quatro linhas e leva alegria aos pequenos pacientes do Hospital ABC da Criança de Belo Horizonte (MG).

Igor é integrante do Guardiões do Riso, grupo mineiro de voluntários que frequenta hospitais e lares de idosos, utilizando a metodologia do "Doutor Palhaço". Nas horas vagas, o membro do quadro de arbitragem da CBF troca o apito e os cartões pela maquiagem branca, cartola e suspensório e arranca sorrisos de quem está debilitado. Enfermeiro de formação, a ideia de participar de um grupo como este surgiu pela vivência em hospitais. Ele viu a necessidade de levar alegria e não só conseguiu alcançar o objetivo, como também ajudou a si próprio.

– Sempre acompanhei essa parte de convívio com paciente e o desejo de trazer um pouco de alegria, doar um pouco do meu tempo para essas pessoas, para essas crianças. É um sentimento indescritível. Não só para elas, mas para mim também. Esse trabalho mudou a minha vida no modo de pensar, no modo de agir. Amanhã posso ser eu o paciente. E sei que um momento de felicidade faz diferença – afirmou.

O site da CBF acompanhou uma visita e viu que a chegada do Doutor Gravatinha e sua trupe no hospital muda o ambiente. Música, gritos e gargalhadas aparecem em um local onde cada corredor ou pilastra lembra que o silêncio é obrigatório. Apesar da indisciplina, Igor Benevenutto nunca ouviu uma reclamação e nem foi expulso.

– O hospital tem várias regras, né? Mas ninguém reclama. Tem a questão da higiene, contato com os próprios pacientes, o silêncio, que é muito importante, mas esse momento é muito especial. A gente percebe que as pessoas que estão internadas precisam dessa alegria. A gente não vai fazer um barulho ensurdecedor, uma algazarra grande, mas a gente leva o mínimo que pode para trazer essa alegria para essas pessoas. A música é muito importante. Ela anima a pessoa que está ali, quietinha, sozinha no canto. Desperta – acrescentou.

A iniciativa não faz bem só aos pacientes, mas também ajuda o árbitro. Benevenutto destaca a evolução que conquistou em alguns aspectos dentro das quatro linhas e afirma que tudo isso aconteceu após o início do trabalho solidário.

– A questão da paciência, de saber ouvir, entender o momento do jogador, melhorou. A gente percebe que o jogador está em um momento de grande estresse, com várias cobranças. Essa empatia tem me ajudado muito nas minhas arbitragens e percebi que foi depois que comecei a fazer esse tipo de trabalho. Me traz muita paz, muito conforto, serenidade. Eu sei que aquele momento de grande estresse vai ser só naquele momento e depois dali vão ter coisas boas na minha vida – declarou.

A psicóloga da Comissão de Arbitragem da CBF, Marta Magalhães, destacou como este trabalho pode ajudar Igor Benevenutto em campo. Para ela, a iniciativa pode ajudar até no desempenho técnico do árbitro.

– Quanto mais o ser humano se aproxima de quem ele é, mais ele valoriza o outro. Quanto melhor a qualidade de contato que ele tem consigo, melhor a qualidade de contato com o outro e com o meio. A partir do momento em que ele for exercitando habilidades de gratidão, a autoconfiança vai se qualificando. E quando ele qualifica a confiança, começa a tomar medidas e decisões com mais assertividade – finalizou.

Apesar de estar sempre dentro do campo, Igor Benevenutto não tem a possibilidade de marcar gols. Fora dele, tem feito golaços a cada visita como Doutor Gravatinha. E usa a autoridade como árbitro para dar um cartão vermelho para a tristeza.


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