Por dentro da delegação: William de Castro, o preparador de goleiros

Por dentro da delegação: William de Castro, o preparador de goleiros

Detalhista, observador e didático: William de Castro tem mais de 16 anos de experiência na formação de goleiros

Willian de Castro, o preparador de goleiros da Sub-17

Willian de Castro, o preparador de goleiros da Sub-17

Créditos: CBF

Willian de Castro, o preparador de goleiros da Sub-17

Willian de Castro, o preparador de goleiros da Sub-17

Créditos: CBF

Integração entre categorias no gol da Sub-17

Integração entre categorias no gol da Sub-17

Créditos: CBF

Na sequência do quadro "Por dentro da delegação", que segue apresentando todos os integrantes da Seleção Brasileira que irá em busca do título no Sul-Americano Sub-17 do Paraguai, o escolhido da vez é o preparador de goleiros William de Castro.

São mais de 16 anos formando goleiros. Profissional do Atlético Mineiro desde que iniciou na função, William de Castro ganhou experiência e desenvolveu um modo bem particular de trabalhar. Detalhista ao extremo, didático com seus pupilos quando tem de explicar o motivo de uma correção e observador. É assim que ele ganha a confiança e ajuda no crescimento dos goleiros com quem trabalha.

- Acho que antes de tudo eu sou um apaixonado pelo que faço. O que eu mais gosto de trabalhar com esta categoria é porque você acompanha a evolução dos meninos e essa é nossa grande vitória. A correção que faço com um atleta é a que eu faria comigo, como se eu fosse jogar. 

William já passou por todas as categorias no Atlético Mineiro, do Sub-15 ao profissional. Atualmente, ele está no sub-20 do clube mineiro. Já na Seleção Brasileira, sua primeira convocação veio em fevereiro de 2014, justamente para trabalhar com essa geração de jogadores nascidos em 1998 e 1999. Mineiro de personalidade humilde e reservado, mas sempre com intervenções relevantes quando está reunido com a delegação, William de Castro aposta no bom relacionamento com seus goleiros para que todos cresçam juntos.

- Gosto de conversar com eles, ser franco. Desde que cheguei aqui eu falei que, independentemente de quem for titular, a gente vai vencer junto e vai se abraçar junto. Até nos treinos, peço para eles participarem, falar o que estão achando do exercício. Porque quem entra em campo é o jogador, não sou eu. Preciso passar confiança para eles, e um bom relacionamento é fundamental para isso.

Confiante no título do Sul-Americano Sub-17 do Paraguai e ciente da responsabilidade de defender uma Seleção Brasileira, William construiu sua carreira como preparador de goleiros depois de decidir não seguir adiante como jogador após uma lesão. Casado com Marlene há cinco meses e pai de Débora, de 16 anos, ele não esconde o orgulho pelo momento que está vivendo.

- Chegar à Seleção Brasileira é um sonho. Durante a carreira a gente aprende muita coisa e felizmente eu consegui conquistar meu espaço com muito esforço e respeito pelos profissionais com quem trabalhei. Mas, como eu gosto de dizer, ainda tenho muito para aprender e espero continuar aprendendo pelo resto da vida.

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