Olimpíada revive emoção de estreia em R. Caio

Olimpíada revive emoção de estreia em R. Caio

Ao site da CBF, zagueiro fala do orgulho que sente ao defender Seleção, sonha entrar para a história da Canarinho e se coloca à disposição de Micale por posição

Rodrigo Caio foi convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez em 2012, para a Sub-20. Como está há quatro anos frequentando este ambiente, tendo feito parte, inclusive, do grupo que disputou a Copa América Centenário, usar a Amarelinha não é nenhuma novidade para ele. O zagueiro do São Paulo, no entanto, mostra que defender o Brasil em uma Olimpíada é algo tão importante que o faz sentir a mesma sensação de sua primeira convocação.

Em conversa com o site da CBF para a Série Papo Olímpico, Rodrigo Caio deixou claro que a definição de vestir a camisa da Seleção Brasileira para é bem simples: orgulho. Quem acompanha a carreira do defensor há mais tempo sabe que disputar uma Olimpíada era um objetivo que ele tinha desde que vestiu a Amarelinha pela primeira vez. Agora, com a proximidade dos Jogos, ele revela que o frio na barriga está aumentando, mas mostra uma confiança muito grande.

– Estou bastante ansioso! No começo eu não tinha muito essa ideia, mas há uns dois anos atrás, eu estava nesse ciclo, com o Alexandre Gallo de treinador, e já comecei a pensar, projetar isso na minha carreira. Eu sabia que seria um marco muito grande para mim estar nessa convocação, poder defender a Seleção nessa competição e entrar para história em caso de vitória. Então, quando tive a notícia, foi uma alegria muito grande porque venho trabalhando há algum tempo. Agora é procurar dar o meu melhor, temos uma oportunidade muito grande de marcar a história e vamos em busca disso – afirma.

Uma das características mais marcantes de Rodrigo Caio é a sua versatilidade. Zagueiro de ofício, ele também joga como volante e, quando subiu para o profissional do São Paulo, chegou a fazer partidas na lateral-direita. No grupo olímpico, que tem apenas 18 jogadores, isso pode ser um trunfo para o atleta. Ele deixa claro que prefere atuar na zaga, mas, pensando apenas em ajudar e contribuir de alguma forma, se coloca à disposição do técnico Rogério Micale para ocupar outras posições.

– Sempre deixei claro que minha posição de origem é zagueiro. Claro que em uma competição de curto prazo e com poucos jogadores, acredito que as convocações de vários jogadores foram por jogar em mais de uma posição. Isso eu tenho e quero ajudar, independentemente da posição. Deixo claro aonde eu gosto de jogar, onde me sinto confortável, mas quero estar entre os onze dentro de campo. Quero poder ajudar de alguma forma e tenho certeza que essa polivalência vai ajudar bastante – destaca.

A busca pelo inédito ouro olímpico enche os olhos de Rodrigo Caio. A possibilidade de fazer história no futebol brasileiro é algo que o anima muito. Além disso, outra motivação para ele é o fato de sentir que os jogadores estão preparados e têm totais condições de subir ao lugar mais mais alto pódio na premiação no Maracanã.

– (Em caso de ouro) Entraria para a história do São Paulo, da Seleção... É um marco que ficará para sempre na história de todos os jogadores que terão essa oportunidade e a gente vai procurar conquistar isso. Sabemos que é muito difícil, mas confiamos muito na nossa geração, no trabalho que vem sendo feito há dois anos e temos qualidades e condições para conquistar esse ouro. Temos de chegar com a cabeça no lugar, trabalhar forte, vamos ter um trabalho de mais ou menos 16 dias e acredito que a gente vá estar muito preparado para vencer – declara.

Como já foi destacado, Rodrigo Caio tem boa vivência na Seleção. Conquistas são duas: o Quadrangular Internacional da Argentina, em 2012, com a Sub-20, e o tradicional Torneio Internacional de Toulon, em 2014, quando foi eleito o melhor jogador da competição, com a Sub-21. Por tudo isso, o zagueiro afirma que se sente muito preparado e aposta no sucesso desta mescla entre juventude e experiência do elenco.

– Essa experiência, sem dúvida, me ajuda muito. Sou muito novo, tenho 22 anos, mas já tenho muitos jogos pelo São Paulo, joguei bastante pela Seleção e me sinto muito preparado. Sei da responsabilidade que é para todo jogador que veste a camisa da Seleção, pela grandeza e pelo respeito que todos têm, e vou procurar passar um pouco da minha experiência para alguns. Tenho certeza que a vinda de jogadores mais velhos, como o Fernando Prass, o Neymar... Vai ajudar muito, passar experiência e ajudar os mais jovens. Acredito que com a mistura de juventude e experiência a gente vá fazer uma belíssima campanha – acrescenta.

O grande momento de Rodrigo Caio pela Seleção Brasileira foi, sem dúvidas, o gol marcado na final contra a Argentina, na casa do adversário, que deu o título do Quadrangular Internacional de 2012. Mesmo como zagueiro, ele tem alguns golzinhos acumulados ao longo da carreira. Por isso, sonha em balançar a rede nos Jogos Olímpicos.

– Ah, seria emocionante, né? Me recordo como se fosse hoje o gol que eu fiz. Aquela foi a minha primeira convocação para Seleção. Jogamos um Quadrangular e marquei na final contra a Argentina, um rival, e foi uma alegria muito grande. Espero que isso se repita na Olimpíada e eu possa fazer um gol para ajudar a nossa Seleção – finaliza.

A Série Papo Olímpico conversou com jogadores convocados pelos técnicos Vadão e Rogério Micale para as Olimpíadas Rio 2016 e exibe uma entrevista por dia. Fique ligado nos bate-papos exclusivos aqui em www.cbf.com.br.

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